Notícia com publicação científica
Estudo internacional de longo prazo identifica locais críticos nos oceanos que exigem ações para a conservação da megafauna marinha
Quase 400 cientistas de mais de 50 países mostraram onde devem ser implementadas proteções específicas para a conservação da megafauna nos oceanos
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9 de junho de 2025, 19:40

Fonte

Sara Machado, FCTUC

Publicação Original

Áreas

Biologia, Ciência Ambiental, Ecologia, Geografia, Monitoramento Ambiental, Oceanografia, Sustentabilidade, Zoologia

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Resumo

Um estudo internacional de longo prazo, que envolveu centenas de cientistas de todo o mundo, identificou os locais dos oceanos que são críticos para a vida da megafauna marinha.

Os pesquisadores relataram zonas em que espécies de aves marinhas, tubarões e baleias utilizam como áreas de residência ou corredores migratórios nos oceanos.

A pesquisa indicou os principais locais onde a proteção é crítica e sugeriu estratégias de mitigação a serem implementadas para a conservação das espécies estudadas.

Os cientistas destacaram que o atual Tratado das Nações Unidas para as Águas Internacionais – que visa aumentar as áreas protegidas de 8% para 30% da cobertura dos oceanos – é importante mas insuficiente para garantir a conservação da megafauna marinha.

Foco do Estudo

Realizar um estudo profundo e abrangente das condições críticas às quais estão submetidos indivíduos da megafauna marinha para indicar estratégias de conservação.

Por que é importante?

Estudo

O [projeto] MegaMove reúne uma rede internacional de pesquisadores para realizar investigação inovadora que promova a conservação global da megafauna marinha e seus habitats. A nossa pesquisa mostra que, para além das áreas protegidas, a implementação de estratégias de mitigação – como a alteração de artes de pesca, a utilização de diferentes luzes nas redes e esquemas de tráfego para navios – será fundamental para aliviar a pressão humana atual sobre estas espécies

Pesquisadores envolvidos no estudo

Resultados

O objetivo de proteger 30% dos oceanos é visto como útil, mas insuficiente para salvaguardar todas as áreas importantes, o que significa que são necessárias estratégias adicionais de mitigação para aliviar pressões fora das zonas protegidas. Em última análise, mesmo que os 30% de proteção fossem implementados nas zonas-chave utilizadas pela megafauna marinha, não seriam suficientes para as conservar

Pesquisadores envolvidos no estudo

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Autores/Pesquisadores Citados

Pesquisador do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra
Pesquisador do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra

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