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Pesquisadores descobrem primeira nova peroxina humana em 20 anos
12 de agosto de 2025, 14:46

Fonte

Luísa Melo, i3S e Bárbara do Carmo Silva, ICBAS

Publicação Original

Universidade do Porto

Áreas

Bioinformática, Biologia, Biotecnologia, Genética, Genômica, Metabolismo, Microbiologia, Proteômica

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Resumo

O genoma humano codifica cerca de 20 mil proteínas, mas para quase 10% destas proteínas não existe qualquer tipo de informação relativa à sua função. Até recentemente, este era o caso da proteína C6ORF226 humana.

Mas, recentemente, pesquisadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) e do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto, em Portugal, em colaboração com parceiros internacionais, identificaram a proteína C6ORF226 como um novo fator essencial na biogênese dos peroxissomos.

Os peroxissomos são organelas essenciais para a saúde e desenvolvimento do ser humano e estão envolvidos na oxidação de ácidos graxos e na síntese de lípidios da mielina e ácidos biliares.

Os pesquisadores descobriram que a proteína C6ORF226 participa na importação de proteínas para a matriz dos peroxissomos. Dado o seu papel importante na formação dos peroxissomos, esta proteína foi batizada pelos pesquisadores como peroxina 39 ou PEX39.

A descoberta da nova peroxina humana, a primeira nos últimos 20 anos, foi recentemente publicada na revista científica Nature Cell Biology.

A caracterização bioquímica e funcional da PEX39 humana foi realizada por pesquisadores liderados pelo Dr. Jorge Azevedo, pesquisador do i3S e professor do ICBAS. Eles demonstraram que a PEX39 se liga com elevada afinidade a uma outra peroxina já conhecida, a PEX7, ajudando-a a reconhecer no citosol proteínas que serão encaminhadas para o interior dos peroxissomos.

A equipe internacional de pesquisa incluiu pesquisadores do UT Southwestern Medical Center, nos EUA, e da Universidade de Würzburg, na Alemanha.

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Autores/Pesquisadores Citados

Dr. Jorge Azevedo

Pesquisador do i3S e professor do ICBAS

Publicação

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a revista científica Nature Cell Biology (em inglês).

Mais Informações

Acesse a notícia original completa na página da Universidade do Porto.

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