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Caminhar 7.000 passos por dia pode reduzir o risco de morte prematura em até 47%
28 de julho de 2025, 19:13

Fonte

Universidade de Sydney

Publicação Original

Áreas

Educação Física, Envelhecimento, Fisioterapia, Gerontologia, Saúde Mental, Saúde do Idoso, Terapia Ocupacional

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Resumo

Um novo estudo liderado pela Universidade de Sydney, na Austrália, sugere que caminhar 7.000 passos por dia oferece benefícios à saúde semelhantes, em vários aspectos, a caminhar 10.000 passos por dia.

Sob a liderança da Dra. Melody Ding, professora da Escola de Saúde Pública da Universidade de Sydney, o estudo foi publicado na revista científica The Lancet Public Health e analisou dados de 57 estudos realizados entre 2014 e 2025 em mais de dez países, incluindo Austrália, EUA, Reino Unido e Japão.

Na maior e mais abrangente revisão até o momento, os pesquisadores examinaram o impacto que diferentes contagens diárias de passos têm na chance de morte por doenças cardiovasculares e câncer, e de desenvolver doenças como câncer, diabetes tipo 2, demência e depressão. A professora Melody Ding afirmou que as descobertas oferecem um parâmetro mais acessível para pessoas que têm dificuldade em seguir as diretrizes tradicionais de exercícios.

“Visar dar 7.000 passos é uma meta realista com base em nossas descobertas, que avaliaram os resultados de saúde em uma série de áreas que não haviam sido analisadas antes”, destacou a professora.

No entanto, para aqueles que ainda não conseguem dar 7.000 passos por dia, mesmo pequenos aumentos na contagem de passos, como aumentar de 2.000 para 4.000 passos por dia, estão associados a ganhos significativos na saúde.

“Sabemos que a contagem diária de passos está associada a uma vida mais longa, mas agora também temos evidências de que caminhar pelo menos 7.000 passos por dia pode melhorar significativamente oito importantes resultados de saúde — incluindo a redução do risco de doenças cardiovasculares, demência e sintomas depressivos”, disse a Dra. Melody Ding.

Os pesquisadores destacaram os seguintes resultados da pesquisa: ao caminhar 7.000 passos por dia, o risco de morte prematura foi reduzido em 47% e o risco de demência foi reduzido em 38%; ao caminhar 10.000 passos por dia, o risco de diabetes tipo 2 caiu 22%; e melhorias significativas na saúde foram observadas quando as pessoas aumentaram sua média diária de passos de 2.000 para entre 5.000 e 7.000 passos.

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Autores/Pesquisadores Citados

Professora da Escola de Saúde Pública da Universidade de Sydney

Instituições Citadas

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