Notícia com publicação científica
Políticas públicas para enfrentamento de zoonoses e arboviroses também devem considerar vulnerabilidade socioeconômica e ambiental
Pesquisadores propõem novas diretrizes para mapeamento de riscos zoonóticos

Wikimedia Commons

Bactéria Leptospira em tecido de biópsia renal

27 de junho de 2025, 16:06

Fonte

Theo Schwan e Fabiana Mariz, Jornal da USP

Publicação Original

Áreas

Bacteriologia, Biologia, Cidades, Ciência Ambiental, Desigualdade Socioambiental, Epidemiologia, Geografia, Gestão Ambiental, Monitoramento Ambiental, Patologia, Virologia

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Resumo

Com as mudanças climáticas e temperaturas mais altas – que facilitam a multiplicação de vetores -, doenças infecciosas emergentes de origem zoonótica têm aumentado.

Em todo o mundo, estudos que têm sido usados como base para políticas públicas têm considerado, em sua maioria, apenas a exposição aos patógenos e os perigos imediatos como indicadores para identificar a fração da população e as áreas com maior risco de infecção e transmissão de doenças.

Porém, um novo estudo alerta que é necessário considerar a vulnerabilidade socioeconômica e ambiental da população como um indicador epidemiológico importante, que pode ajudar a direcionar melhor políticas públicas mais efetivas.

Foco do Estudo

Realizar uma revisão sistemática de artigos sobre indicadores epidemiológicos que modificam o risco de contração de zoonoses e arboviroses e propor melhores diretrizes para a orientação de políticas públicas.

Estudo

Se ignorarmos as condições de vida da população, estamos subestimando os riscos epidemiológicos

Dra. Raquel Carvalho, professora do Instituto de Biociências da USP (IB-USP)

Resultados

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