Nova pesquisa vai investigar o potencial de robôs neurais injetáveis para tratar a epilepsia
Controle avançado da neuromodulação via neurorrobôs potencialmente poderá evitar ou tratar crises epilépticas
Freepik
21 de janeiro de 2025, 13:19

Fonte

Universidade de Glasgow

Publicação Original

Universidade de Glasgow

Áreas

Bioeletrônica, Bioengenharia, Biomateriais, Computação, Engenharia Biomédica, Nanotecnologia, Neurociências, Neurologia, Robótica, Sistemas de Controle

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Resumo

No Reino Unido, pesquisadores estão iniciando um projeto para desenvolver robôs neurais injetáveis – chamados neurobots – para aplicar neuromodulação controlada em malha fechada em casos de epilepsia.

A nova tecnologia usará nanomateriais avançados e sistema de controle específico para que os neurobots forneçam estimulação neural precisa e direcionada, no momento necessário.

Com o sucesso do projeto, os pesquisadores pretendem superar as limitações da estimulação cerebral profunda tradicional, que usa eletrodos implantados.

Pesquisadores da Universidade de Glasgow, no Reino Unido, estão prontos para liderar um novo projeto chamado ‘Neurobot’, que investigará o potencial de neurorrobôs para tratar a epilepsia.

No projeto, que deverá ser conduzido por quatro anos e que conta com investimento de £ 4 milhões (cerca de R$ 30 milhões), os pesquisadores pretendem desenvolver robôs neurais injetáveis ​​avançados – chamados ‘neurobots’ – para fornecer tratamento de neuromodulação em malha fechada como um tratamento para epilepsia.

A neuromodulação em malha fechada funciona monitorando a atividade cerebral e usando um sistema de controle para realizar estimulação elétrica quando necessária, ou seja, quando ocorrem crises epilépticas ou para evitar que aconteçam.

Os pesquisadores pretendem que os neurobots, que serão feitos de nanomateriais avançados, forneçam estimulação neural precisa e direcionada, bem como administrem medicamentos aos pacientes por meio de revestimentos e encapsulantes bioativos recém-desenvolvidos.

A tecnologia promete superar as limitações da estimulação cerebral profunda tradicional usando eletrodos implantados no tecido cerebral, que pode interromper a função cerebral normal e causar efeitos colaterais.

Nossa equipe é composta por especialistas de uma gama diversificada de campos, incluindo Nanotecnologia, Neurobiologia e Engenharia Biomédica, com experiência no desenvolvimento de microeletrônica avançada, técnicas de neuromodulação e materiais biocompatíveis. Cada parceiro traz experiência única, garantindo uma abordagem abrangente ao projeto Neurobot e aumentando nossa capacidade de pesquisa e desenvolvimento bem-sucedidos em terapias de neuromodulação de precisão

Dr. Hadi Heidari, professor da Escola de Engenharia da Universidade de Glasgow e líder do projeto Neurobot

A visão mais ampla da equipe é revolucionar as terapias de neuromodulação usando materiais inovadores e controle orientado por Inteligência Artificial (IA) para criar tratamentos adaptativos individualizados e minimamente invasivos que melhorem os resultados terapêuticos e a qualidade de vida de pacientes com distúrbios neurológicos.

O Dr. Hadi Heidari, professor da Escola de Engenharia da Universidade de Glasgow, liderará o projeto, com o apoio de parceiros da Universidade de Exeter, Universidade de Manchester e Universidade Newcastle, no Reino Unido, e do Instituto Italiano de Tecnologia (IIT), na Itália.

A Neurobite Technologies, uma startup criada na Universidade de Glasgow pela aluna de doutorado Maria Cerezo-Sanchez, também dará suporte ao projeto.

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Autores/Pesquisadores Citados

Dr. Hadi Heidari

Professor da Escola de Engenharia da Universidade de Glasgow

Maria Cerezo-Sanchez

Fundadora CEO da startup Neurobite Technologies

Mais Informações

Acesse a notícia original completa na página da Universidade de Glasgow (em inglês).

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