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Resumo
A poluição por partículas plásticas só tem aumentado nos últimos anos, e materiais micro e nano particulados já são encontradas dentro do corpo humano. Um dos resultados que essas partículas podem causar é a inflamação crônica.
A inflamação crônica é reconhecida como a causa de doenças degenerativas, falência de órgãos, câncer e demência, o que fortalece a necessidade urgente de entender a relação entre inflamação e poluentes.
Para a ciência, é importante compreender como esses plásticos podem afetar a saúde, identificando os poluentes que desencadeiam inflamação e danos aos tecidos.
A partir deste mês de fevereiro, o Imperial College de Londres, no Reino Unido, e a Universidade Técnica de Munique (TUM), na Alemanha, estão lançando em conjunto o ‘Centro de Resiliência da Saúde em um Planeta em Mudança’. O novo Centro reunirá os principais cientistas, especialistas da indústria e formuladores de políticas da Europa para revelar os impactos da poluição de partículas sobre a saúde e apoiar uma grande mudança no design industrial, com foco no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis que minimizem a poluição.
A ideia é que os programas de trabalho do novo Centro incluam Engenharia, Ciência de Materiais, Inteligência Artificial, Medicina e Ciências Biológicas.
As equipes de pesquisa das duas universidades se concentrarão em detectar e compreender os impactos de micro e nanopartículas de plásticos na saúde e, então, trabalharão com a indústria, governos e agências de saúde para mitigar o impacto por meio da inovação em design de engenharia, novos materiais e mudanças de políticas públicas.
“A poluição ameaça a saúde humana e a sociedade. Este novo centro reúne expertise líder mundial e instalações de ponta de duas das principais universidades do mundo para enfrentar esses desafios de frente. Em seu primeiro grande foco de pesquisa, ele examinará como poluentes particulados, incluindo microplásticos, desencadeiam inflamação e danos aos tecidos, abrindo caminho para novas ferramentas de detecção e soluções de design de engenharia”, disse o professor Dr. Hugh Brady, reitor do Imperial College de Londres.
“Compreender os mecanismos de enfraquecimento da resiliência da saúde por partículas artificiais é crucial para o desenvolvimento de contramedidas eficazes. Queremos fazer uma contribuição concreta para preparar nossa sociedade para os novos perigos e desafios de saúde que eles representam”, concluiu o Dr. Thomas Hofmann, reitor da Universidade Técnica de Munique.
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Acesse a notícia original completa na página do Imperial College de Londres (em inglês).
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