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Resumo
A pré-eclâmpsia é uma complicação da gravidez com risco de vida, marcada por pressão alta persistente, e é ainda mais preocupante quando ocorre no início do primeiro trimestre.
Em um estudo recente, foram caracterizadas proteínas no tecido da placenta que podem oferecer pistas sobre a causa da pré-eclâmpsia de início precoce e servir como alvos para detecção ou tratamento precoce. Pesquisadores do Hospital Afiliado da Universidade de Qingdao e da Universidade Tongji, na China, relataram seis proteínas que podem ser usadas como alvos para diagnosticar e tratar a pré-eclâmpsia.
Foi coletado tecido da placenta de 30 gestantes, metade com pré-eclâmpsia de início precoce e metade com gestações saudáveis. Foi usada espectrometria de massa para rastrear fragmentos moleculares em cada amostra, e um software específico para combinar os fragmentos com suas proteínas associadas.
O tecido da placenta nos casos de pré-eclâmpsia tinha níveis mais altos de transportador de monocarboxilato 4, proteína alfa semelhante a ERO1 e papalisina-2. Essas proteínas estão envolvidas na síntese de proteínas e na regulação de hormônios do crescimento.
Por outro lado, o tecido da placenta pré-eclâmpsia tinha níveis mais baixos de desmina, caldesmona e queratina 18. Essas proteínas desempenham papéis importantes em complicações cardiovasculares, como coração aumentado; fluxo sanguíneo nas células musculares da placenta; sinalização de estrogênio e saúde celular no revestimento do útero.
Os resultados sugerem que complicações cardiovasculares ou o ciclo do estrogênio podem estar ligados ao desenvolvimento de pré-eclâmpsia de início precoce.
Mais pesquisas são necessárias, mas a identificação dessas seis proteínas serve como um primeiro passo promissor para melhorar a detecção e o tratamento da pré-eclâmpsia.
O estudo foi publicado na revista científica Journal of Proteome Research.
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Instituições Citadas
Publicação
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a revista científica Journal of Proteome Research (em inglês).
Mais Informações
Acesse a notícia original completa na página da Sociedade Americana de Química (em inglês).
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