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Resumo
A hipertensão – principal fator de risco para a doença cardiovascular, que é uma das principais causas de mortes no mundo – é especialmente perigosa porque é assintomática. Muitas pessoas nem sabem que são hipertensas e, entre os que sabem, muitos permanecem hipertensos mesmo com medicamentos.
Com foco no controle da pressão arterial, pesquisadores da Nova Zelândia estão trabalhando em um projeto de pesquisa de duas frentes, que abrange o desenvolvimento de um novo diagnóstico para controlar melhor a hipertensão e também um ‘novo’ medicamento, que seria redirecionado.
O primeiro passo é entender por que os medicamentos para pressão arterial têm uma taxa de sucesso tão baixa. “Isso se deve em grande parte à falta de avaliação individual do paciente e de uma abordagem de prescrição empírica. Quando um clínico geral prescreve medicamentos para pressão alta, nenhum diagnóstico é feito sobre o motivo pelo qual seu corpo gerou essa condição”, disse o Dr. Julian Paton, professor de Fisiologia Translacional e diretor do Centro de Pesquisa Cardíaca da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia.
Neste sentido, os pesquisadores pretendem desenvolver uma triagem de DNA inovadora para revelar os melhores medicamentos para pressão arterial. Se for bem-sucedido, será o primeiro teste desse tipo no Hemisfério Sul.
Embora não possam compartilhar muito durante a fase de desenvolvimento, os pesquisadores esperam que a pesquisa, por meio da genética, possa predizer com precisão o medicamento ou medicamentos mais eficazes para pacientes hipertensos que ajudariam a melhorar o tratamento da pressão arterial.
“Esperamos criar um teste que possa ser feito no consultório médico ou ao lado do leito. Isso indicaria os medicamentos com melhor resposta, eliminando as suposições que ocorrem no momento e permitindo um grau de medicação personalizada com base na genética [do paciente]”, explicou a Dra. Amanda Dixon-McIver, diretora do Laboratório de Genômica IGENZ, em Auckland.
A equipe também planeja testar pré-clinicamente uma nova forma de terapia para controlar a pressão arterial. Tendo estabelecido uma conexão entre o sistema nervoso autônomo do corpo e a pressão elevada, os pesquisadores testarão um medicamento existente aprovado na Europa para uso humano para uma doença diferente. Se funcionar, eles avançarão para os primeiros testes em humanos. “Este será um tipo completamente novo de medicamento que afetará um sistema diferente, que acreditamos estar fora de controle em muitos pacientes “, concluiu o Dr. Julian Paton.
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Acesse a notícia original completa na página da Universidade de Auckland (em inglês).