Notícia com publicação científica
Pesquisadores rastrearam genes que ajudam peixe-zebra a regenerar músculo cardíaco lesionado
Técnica de edição genética poderia reativar circuito genético em humanos com doenças cardíacas para regeneração do coração

Luke Lyons, Universidade da Califórnia em Berkeley

Embrião de peixe-zebra com marcadores fluorescentes para indicar genes-chave expressos na crista neural, especificamente os genes sox10 (em verde) e ets1 (em magenta).

12 de julho de 2025, 13:35

Fonte

Robert Sanders, Universidade da Califórnia em Berkeley

Publicação Original

Áreas

Bioinformática, Biologia, Cardiologia, Engenharia Biológica, Genética, Genômica, Medicina, Medicina Regenerativa

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Resumo

Cientistas têm estudado o processo de regeneração cardíaca em peixes-zebra após lesões e, recentemente, descobriram um circuito genético envolvido nesse processo que normalmente opera apenas durante o desenvolvimento embrionário.

Descobrindo os genes responsáveis pela reativação desse circuito genético, poderiam ser desenvolvidas novas terapias para reativar genes semelhantes em humanos e acelerar o reparo do coração e talvez de outros tecidos após uma lesão.

Foco do Estudo

Estudar a atuação genética sobre a regeneração cardíaca em peixes-zebra e tentar desenvolver técnicas que permitam reproduzir essa ação em seres humanos.

Por que é importante?

Estudo

O peixe-zebra e os humanos são comparáveis em seus tipos celulares e na forma como esses tipos celulares se formam durante o desenvolvimento, mas uma grande diferença na evolução é que o peixe-zebra adulto consegue regenerar muitas estruturas diferentes, incluindo o coração, após uma lesão substancial, enquanto os humanos não conseguem. Como podemos aproveitar o que a natureza já descobriu como fazer no peixe-zebra e aplicar em um contexto humano?

Dra. Megan Martik, professora de Biologia Molecular e Celular da Universidade da Califórnia em Berkeley

Resultados

Tipos de células diferenciadas retornam a um perfil de expressão gênica mais embrionário e, em seguida, passam pelo desenvolvimento novamente. O que mostramos neste artigo é que, ao fazer isso, ativam esse conjunto de genes que sabemos ser realmente importante para o desenvolvimento dessa população de cardiomiócitos

Dra. Megan Martik, professora de Biologia Molecular e Celular da Universidade da Califórnia em Berkeley

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Autores/Pesquisadores Citados

Professora de Biologia Molecular e Celular da Universidade da Califórnia em Berkeley
Professora de Biologia do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech)
Doutoranda no Laboratório da Dra. Megan Martik
Doutoranda no Laboratório da Dra. Megan Martik
Pesquisador no Laboratório da Dra. Megan Martik

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