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Universidade de Strathclyde
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Resumo
Equipes de pesquisa do Reino Unido, da Itália e da Dinamarca avançaram na possibilidade de rastrear a evolução da doença de Alzheimer em humanos em tempo real, por enquanto com sucesso em modelos animais.
Para realizar a tarefa, os pesquisadores usaram um corante fluorescente especial que se liga às placas amiloides no cérebro, com fibras ópticas ultrafinas aplicadas para iluminar o cérebro e medir a quantidade do corante presente – fornecendo uma imagem clara da quantidade de placa formada.
O sistema foi testado com sucesso em camundongos geneticamente modificados para desenvolver sintomas semelhantes aos da doença de Alzheimer.
Foco do Estudo
Estudo
Cientistas desenvolveram uma técnica inovadora para observar a doença de Alzheimer à medida que ela progride no cérebro. O avanço científico pode acelerar novos tratamentos.
O novo método utiliza luz para detectar e medir o acúmulo de placas amiloides – uma característica fundamental da doença de Alzheimer – em diferentes profundidades do cérebro. Esta é a primeira vez que tais medições foram feitas em animais vivos, enquanto se movimentavam naturalmente, em vez de sob anestesia ou em posições fixas.
A pesquisa, publicada na revista científica Neurophotonics, foi realizada por pesquisadores da Universidade de Strathclyde, no Reino Unido, em parceria com colegas do Instituto Italiano de Tecnologia (IIT) e da Universidade de Pádua, na Itália, e também da Universidade Técnica da Dinamarca (DTU). O estudo combina conhecimentos nas áreas de neurociência, física médica e imagens médicas.
A capacidade de monitorar as mudanças no cérebro à medida que elas ocorrem – em tempo real e em diferentes regiões cerebrais – é um grande avanço. Isso ajudará os pesquisadores a entender como a doença de Alzheimer se desenvolve e a testar se os novos tratamentos estão funcionando, com mais rapidez e precisão do que antes
Resultados
Os pesquisadores usaram um corante fluorescente especial que se liga às placas amiloides no cérebro, com fibras ópticas ultrafinas aplicadas para iluminar o cérebro e medir a quantidade do corante presente – fornecendo uma imagem clara da quantidade de placa formada.
O sistema foi testado em camundongos geneticamente modificados para desenvolver sintomas semelhantes aos da doença de Alzheimer. Os resultados foram muito semelhantes aos observados em tecido cerebral post-mortem, confirmando a precisão da nova técnica.
O Dr. Niall McAlinden, especialista em Fotônica na Universidade de Strathclyde e coautor do estudo, destacou: “Esta abordagem nos permite rastrear a doença ao longo do tempo no mesmo indivíduo e abre novas portas para o estudo da progressão do Alzheimer e como ele responde ao tratamento”.
A equipe agora está trabalhando para melhorar as capacidades do sistema e explorar seu uso em outras características da doença de Alzheimer.
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Autores/Pesquisadores Citados
Publicação
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a revista científica Neurophotonics (em inglês).
Mais Informações
Acesse a notícia original completa na página da Universidade de Strathclyde (em inglês).
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