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Resumo
Recentemente, um estudo liderado por Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) envolveu 731 idosos hipertensos e não hipertensos e foi o primeiro a demonstrar os efeitos da hipertensão na mecânica pulmonar: a pressão alta torna os brônquios pulmonares mais enrijecidos, o que resulta numa piora da capacidade respiratória.
Também participaram do estudo pesquisadores da Universidade Evangélica de Goiás (Unievangélica), além da Libi Pharm, em Israel.
“Na análise, observamos também que aqueles indivíduos que praticavam atividade física regular pareciam ter uma proteção parcial contra o enrijecimento dos brônquios”, destacou o Dr. Rodolfo de Paula Vieira, coautor do estudo e coordenador do Laboratório de Imunologia Pulmonar e do Exercício do ICT-Unifesp, em São José dos Campos.
Além de testes de espirometria para verificar a função respiratória dos indivíduos, os pesquisadores aferiram a mecânica pulmonar dos voluntários por meio de testes de oscilometria de impulso – técnica que avalia a mecânica respiratória da região central e periférica do pulmão por meio de ondas sonoras sobrepostas à respiração normal.
A força global dos voluntários foi avaliada pela pressão das mãos e a força dos músculos respiratórios pelas pressões inspiratória e expiratória máxima. Também foram aplicados questionários para avaliar a intensidade e a frequência da prática de atividade física, além de questões associadas à qualidade de vida.
Segundo o Dr. Rodolfo Vieira, as descobertas ressaltam a necessidade de realizar a avaliação respiratória em indivíduos hipertensos, mal que acomete cerca de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo
Os resultados foram publicados na revista científica Advances in Respiratory Medicine.
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