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Na Nova Zelândia, estudo clínico visa melhorar segurança de medicamento contra o câncer
20 de fevereiro de 2025, 15:05

Fonte

Rose Davis, Universidade de Auckland

Publicação Original

Áreas

Biomedicina, Bioquímica, Cardiologia, Estudo Clínico, Farmácia Clínica, Farmácia Oncológica, Medicina, Oncologia, Patologia, Quimioterapia, Toxicologia

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Resumo

Pesquisadoras da Universidade de Auckland e do Auckland City Hospital, na Nova Zelândia, estão lançando um estudo clínico com o objetivo de melhorar a segurança de medicamento contra o câncer.

Enquanto a maioria das pesquisas sobre o câncer se concentra na descoberta de novos tratamentos, a Dra. Nicky Lawrence e a Dra. Nuala Helsby, ambas professoras da Universidade de Auckland, e a Dra. Jane So, médica oncologista do Auckland City Hospital, estão se juntando para investigar um medicamento de quimioterapia que tem sido amplamente usado por cerca de 50 anos.

Pacientes estão sendo recrutados para o estudo clínico que tem o objetivo de longo prazo de descobrir as razões pelas quais o medicamento de quimioterapia 5-fluorouracil (5FU) causa efeitos colaterais graves em alguns pacientes.

Cerca de 5% dos pacientes tratados com o medicamento sofrem sintomas de cardiotoxicidade e, em casos raros, esse efeito colateral pode ser fatal.

No entanto, “o 5FU continua sendo importante no tratamento de quimioterapia para câncer de estômago e intestino, porque é o medicamento mais eficaz atualmente disponível”, disse a Dra. Nicky Lawrence.

Para o estudo, as pesquisadoras pretendem encontrar 10 pacientes que estejam dispostos a usar um monitor Holter por 48 horas, passar por três exames de sangue e fornecer amostras de urina. Os dados coletados ajudarão a esclarecer o que acontece quando o 5FU afeta o coração.

Algumas pessoas sofrem dores no peito enquanto estão medicadas com o 5FU e o tratamento é interrompido, porque o risco de efeitos colaterais graves é muito alto.

“Se pudéssemos entender mais sobre quem está em risco, poderia haver maneiras de mantê-los neste tratamento, em vez de retirá-los do 5FU, que é o medicamento mais eficaz disponível”, disse a professora Nuala Helsby.

O estudo pode ajudar os oncologistas a prever quando efeitos colaterais graves são mais prováveis, concluiu a Dra. Nicky Lawrence.

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Autores/Pesquisadores Citados

Professora de Oncologia da Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde da Universidade de Auckland
Professora de Patologia da Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde da Universidade de Auckland
Médica oncologista do Auckland City Hospital

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