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Nicole Santos, Jornal da Universidade/UFRGS
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Resumo
Pesquisador de doutorado do Laboratório de Neuroimagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) teve estudo citado como referência nas mais recentes diretrizes mundiais sobre a doença de Alzheimer.
Os novos estudos procuram identificar alterações precoces relacionadas à doença neurodegenerativa por intermédio de biomarcadores sanguíneos e de redes metabólicas cerebrais.
A doença de Alzheimer, a forma mais comum de Demência e uma condição sem cura, mas com opções de tratamento, é uma doença neurodegenerativa que afeta, principalmente, idosos com mais de 65 anos.
No Brasil, um número muito próximo de 1,2 milhão de pessoas têm Alzheimer e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano, de acordo com o Ministério da Saúde.
Em termos de pesquisas científicas, um dos esforços para abordar a doença de Alzheimer como um problema de saúde pública é no sentido de identificá-la o mais precocemente possível, o que daria mais chances a tratamentos na tentativa de melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Uma das pesquisa neste sentido está sendo desenvolvida na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS): Wagner Scheeren Brum, graduando em Medicina e doutorando em Bioquímica, atua no Laboratório de Neuroimagem da universidade sob a orientação do Dr. Eduardo Zimmer e do Dr. Diogo Gomes de Souza, professores do Departamento de Farmacologia da UFRGS.
Sua pesquisa tem foco em identificar precocemente alterações características da doença de Alzheimer em pacientes com problemas de memória no SUS. Para desenvolver os estudos até aqui, o pesquisador realizou parte de seu doutorado (doutorado-sanduíche) na Universidade de Gotemburgo, na Suécia.
Eu me sinto muito honrado de saber que as coisas nas quais eu trabalho, as ideias que eu tive, juntamente com meus colegas e orientadores, ver o trabalho que a gente faz sendo reconhecido internacionalmente dessa maneira
E Wagner Brum já deu uma contribuição muito importante: Alguns resultados da pesquisa de Wagner Brum sobre o desenvolvimento e validação clínica de novos exames de sangue para detecção do Alzheimer foram usados como referência nas mais recentes diretrizes mundiais sobre a doença.
Atualizado a cada cinco anos, o mais recente consenso sobre o Alzheimer foi publicado em junho de 2024. Dentre as referências citadas para fundamentar a nova definição da doença de Alzheimer, Wagner teve dez artigos citados pelo documento, dos quais cinco deles fazem parte de sua pesquisa de doutorado.
O trabalho de Wagner Brum, inserido no projeto ‘Iniciativa Brasileira de Biomarcadores para Doenças Neurodegenerativas’ (IBBioNeuro), desenvolvido no laboratório da UFRGS, tem como objetivo identificar pessoas com riscos de desenvolver doenças neurodegenerativas como o Alzheimer, facilitando o diagnóstico precoce.
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