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Resumo
Pesquisadores da Universidade de Alberta, no Canadá, desenvolveram um novo teste de imagem molecular que pode melhorar o diagnóstico e o monitoramento do tratamento do câncer de pulmão.
A inovação envolve parear o panitumumab, um anticorpo já usado clinicamente para tratamentos de câncer, com o Cobre-64, um isótopo radioativo que pode ser usado em exames de Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET).
A nova técnica combina a capacidade do anticorpo de se concentrar em alvos específicos com a sensibilidade de detecção dos radioisótopos, oferecendo uma oportunidade para detecção precoce e precisa e monitoramento da resposta ao tratamento do câncer de pulmão.
O panitumumab tem como alvo o receptor do fator de crescimento epitelial, uma proteína encontrada na superfície de muitas células cancerígenas. Este receptor é particularmente prevalente no câncer de pulmão de células não pequenas — o tipo de câncer que os pesquisadores examinaram no estudo publicado recentemente na revista científica Molecular Pharmaceutics.
Além disso, o radioisótopo Cobre-64, ligado ao panitumumab, permite que pesquisadores e clínicos acompanhem o ‘destino metabólico’ do anticorpo, incluindo seu acúmulo e retenção em células cancerígenas.
“Em vez de expor o paciente a uma biópsia invasiva, [os pacientes] podem tomar uma injeção e então podemos usar uma tomografia por emissão de pósitrons (PET) para ajudar a visualizar o tumor e ajudar os médicos a determinar o melhor curso da terapia”, disse a Dra. Afsaneh Lavasanifar, professora da Faculdade de Farmácia e Ciências Farmacêuticas da Universidade de Alberta e coautora do estudo.
Para testar o agente de imagem, os pesquisadores usaram vários modelos pré-clínicos de câncer de pulmão em camundongos, incluindo um modelo de metástase para detectar lesões distantes de câncer de pulmão no fígado e outros órgãos e tecidos.
Essa capacidade de identificar tumores primários e metástases, ao mesmo tempo em que fornece informações moleculares valiosas sobre as células cancerígenas, supera limitações significativas de outras técnicas de diagnóstico por imagem usadas atualmente.
Agora, os pesquisadores planejam explorar o pareamento de panitumumab com o Cobre-67, um isótopo complementar que pode fornecer doses de radiação direcionadas para matar células cancerígenas. Em conjunto, o panitumumab e o Cobre-67 poderiam encontrar células cancerígenas e destruí-las, sem afetar o tecido saudável ao redor.
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Acesse a notícia original completa na página da Universidade de Alberta (em inglês).