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No câncer de mama, proteína tem papel importante que liga metabolismo, mitocôndrias e proliferação de células cancerígenas
3 de junho de 2025, 11:27

Fonte

Universidade de Liège

Publicação Original

Universidade de Liège

Áreas

Bioinformática, Biologia, Medicina, Metabolismo, Microbiologia, Oncologia, Patologia, Proteômica

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Resumo

Para manter sua proliferação, as células cancerígenas precisam reprogramar seu metabolismo, recorrendo às mitocôndrias para controlar seus recursos. energéticos.

Mas as mitocôndrias precisam de suprimento de lipídios de outra organela, o retículo endoplasmático, para funcionar adequadamente. Essa transferência é realizada por proteínas especializadas, incluindo a proteína STARD7, cujo papel nas células do câncer de mama acaba de ser esclarecido.

A equipe liderada pelo Dr. Alain Chariot, pesquisador do Laboratório de Química Médica da Universidade de Liège, na Bélgica, descobriu que, quando a proteína STARD7 está ausente, as células sofrem uma interferência em seu metabolismo. Nesse caso, o metabólito específico SAM (S-adenosil-L-metionina), acumula-se nas células.

Essa molécula, conhecida por seu papel na regulação epigenética, leva a uma metilação excessiva de algumas histonas, as proteínas que encapsulam o DNA. Como resultado, a expressão de muitos genes envolvidos na progressão do ciclo celular é reprimida, retardando a divisão celular.

Além disso, a ausência da proteína STARD7 também interrompe vias de sinalização essenciais envolvidas no câncer de mama. A sinalização via receptores ERα (ligados a cânceres dependentes de hormônios) e receptores EGFR (cuja atividade é frequentemente aumentada em cânceres de mama triplo-negativos) é prejudicada. Em células sem a proteína STARD7, os receptores EGFR não são reciclados adequadamente para a membrana citoplasmática, o que prejudica sua função geral.

Assim, o estudo destacou o papel central da proteína STARD7, com ações importantes sobre o metabolismo, função mitocondrial e proliferação de células cancerígenas.

A descoberta pode abrir caminho para novas linhas de pesquisa que melhorem a compreensão e o tratamento do câncer de mama.

Também participaram do estudo pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França (INSERM), do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS) e da Universidade de Paris Cité, na França; e do Centro de Pesquisa de Câncer da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido. O estudo foi publicado na revista científica Advanced Science.

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Autores/Pesquisadores Citados

Dr. Alain Chariot

Pesquisador do Laboratório de Química Médica da Universidade de Liège

Publicação

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a revista científica Advanced Science (em inglês).

Mais Informações

Acesse a notícia original completa na página da Universidade de Liège (em inglês).

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