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Na Austrália, estudo mostra que calor extremo pode afetar de forma significativa a saúde mental
Altas temperaturas contribuíram para uma perda anual de 8.458 anos de vida ajustados por incapacidade na Austrália
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16 de abril de 2025, 11:22

Fonte

Rhiannon Koch, Universidade de Adelaide

Publicação Original

Áreas

Cidades, Ciência Ambiental, Epidemiologia, Geociências, Geografia, Mudanças Climáticas, Neurociências, Neurologia, Psiquiatria, Sustentabilidade

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Resumo

A partir da análise de um banco de dados sobre doenças na Austrália, pesquisadores analisaram a influência do aumento das temperaturas sobre a ocorrência de transtornos mentais e comportamentais, bem como de um índice chamado ‘anos de vida ajustados por incapacidade’.

Os pesquisadores concluíram que as altas temperaturas contribuíram para uma perda anual de 8.458 anos de vida ajustados por incapacidade, o que representa 1,8% da carga total de transtornos mentais e comportamentais na Austrália.

Os pesquisadores destacaram a importância de cuidar melhor da saúde mental a partir do aumento de eventos de calor extremo, o que pode afetar de maneira importante a saúde pública.

Foco do Estudo

Investigar como o aumento das temperaturas na Austrália influenciou a carga de transtornos mentais e comportamentais e seu resultado sobre os ‘anos de vida ajustados por incapacidade’.

Por que é importante?

Estudo

Os formuladores de políticas públicas devem adotar estratégias direcionadas e centradas nas pessoas para proteger a saúde mental à medida que as temperaturas sobem. Não se trata apenas de saúde, trata-se de construir comunidades mais fortes e resilientes para o futuro

Dr. Peng Bi, professor da Escola de Saúde Pública da Universidade de Adelaide

Resultados

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Autores/Pesquisadores Citados

Professor da Escola de Saúde Pública da Universidade de Adelaide
Doutoranda na Escola de Saúde Pública da Universidade de Adelaide

Publicação

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