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Estudo recente não encontrou correlação entre o consumo de café na gravidez e o desenvolvimento cerebral do bebê. A Dra. Gunn-Helen Moen, e a doutoranda Shannon D’Urso, pesquisadoras do Instituto de Biociências Moleculares da Universidade de Queensland, na Austrália, lideraram uma análise genética aprofundada de dados de dezenas de milhares de famílias na Noruega.
Os pesquisadores argumentaram que as mudanças fisiológicas durante a gravidez impedem que a cafeína se decomponha facilmente e que ela pode atravessar a placenta e chegar ao feto, onde não há enzimas para metabolizá-la.
“Usamos um método chamado randomização mendeliana, que usa variantes genéticas que preveem o comportamento de beber café e podem separar o efeito de diferentes fatores durante a gravidez”, disse a Dra. Gunn-Helen Moen. “Ele imita um ensaio clínico randomizado sem submeter as gestantes e seus bebês a quaisquer efeitos nocivos”.
Os especialistas enfatizaram a importância de seguir os conselhos dos profissionais de saúde de limitar o consumo de cafeína durante a gravidez, pois a cafeína pode influenciar outros resultados da gravidez.
Os pesquisadores estão agora procurando aplicar análises semelhantes para entender mais sobre as causas genéticas e ambientais da neurodiversidade e o efeito de outros fatores no desenvolvimento do cérebro durante a gravidez.
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Autores/Pesquisadores Citados
Publicação
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a revista científica Psychological Medicine (em inglês).
Mais Informações
Acesse a notícia original completa na página da Universidade de Queensland Austrália (em inglês).
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