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Algas cultivadas resultam em bioplástico e purificam água
17 de janeiro de 2025, 15:35

Fonte

Maria Rita Nader, UFRJ

Publicação Original

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Áreas

Biotecnologia Marinha, Carbono, Ciência Ambiental, Ecologia, Gestão de Resíduos, Qualidade da Água, Saneamento, Saúde Ambiental, Sustentabilidade

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Resumo

No Instituto de Química (IQ) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a bióloga Dra. Anita Ferreira do Valle lidera um projeto sobre o desenvolvimento e produção de bioplástico a partir do cultivo sustentável de macro e microalgas.

O processo inovador deve resultar na purificação da água e na redução de plásticos convencionais e tem o apoio do Parque Tecnológico da UFRJ.

O papel das algas depende de suas dimensões: enquanto as microalgas podem tratar resíduos industriais, as macroalgas tratam os sistemas aquáticos para melhorar a sobrevivência dos peixes.

Com a ajuda da fotossíntese, as algas fixam o gás carbônico, o que gera uma biomassa sem os compostos que diminuem o oxigênio da água. Então, essa biomassa resulta em bioplástico solúvel que não é acumulado no ambiente.

A Dra. Anita do Valle destacou que esse bioplástico tem um ciclo de vida de 72 horas, enquanto o plástico convencional precisa de 400 anos para se decompor. Assim, o projeto reduz os plásticos e o CO2, resolvendo a eutrofização (os nutrientes em excesso nas águas).

Com o grande consumo de produtos plásticos e a ainda baixa taxa de reciclagem, os bioplásticos poderiam modificar o paradigma do mercado de plásticos na direção da sustentabilidade ambiental.

Para 2025, os pesquisadores pretendem compreender a demanda da sociedade pela troca do plástico convencional pelo bioplástico de uso único e aplicar a pesquisa fora da limitação dos tanques. “Não adianta a gente produzir se ninguém comprar esse plástico. Tem que vir de fora para dentro para a gente conseguir dar match nos dois lados e  avançar na sociedade”, concluiu a pesquisadora.

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Autores/Pesquisadores Citados

Dra. Anita Ferreira do Valle

Professora do Instituto de Química da UFRJ

Mais Informações

Acesse a notícia original completa na página da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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