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Resumo
Vários grupos de pesquisa têm estudado se a Inteligência Artificial (IA) pode ajudar os médicos a prever a probabilidade de ruptura de um aneurisma cerebral, um evento com risco de vida que requer tratamento urgente.
Recentemente, pesquisadores da Escola de Engenharia Biomédica e Ciências de Imagem do King’s College London, em colaboração com pesquisadores do Guy’s and St. Thomas’ NHS Foundation Trust, University College London Hospital NHS Foundation Trust e do King’s College Hospital, no Reino Unido, publicaram um estudo de revisão sistemática sobre algoritmos de aprendizado de máquina e sua capacidade de prever o risco de ruptura de aneurismas intracranianos.
O estudo foi publicado na revista científica Clinical Neuroradiology.
Na nova revisão de 20 estudos, foram analisados mais de 20.000 casos de aneurismas. Os algoritmos alcançaram taxas de precisão de 66% a 90%, comparáveis ou ligeiramente melhores do que métodos tradicionais.
No entanto, os estudos mostraram alta variabilidade, o que dificultou a análise. “Os modelos de IA mostram potencial para automatizar e melhorar as previsões, mas ainda não estão prontos para uso clínico”, destacaram os pesquisadores.
Atualmente, os médicos dependem de fatores como tamanho do aneurisma, localização e dados demográficos do paciente para avaliar o risco de ruptura. Mas os sistemas de pontuação existentes não são perfeitos. Pequenos aneurismas podem se romper inesperadamente, enquanto grandes aneurismas podem nunca causar danos.
A IA poderia eventualmente ajudar ao processar grandes conjuntos de dados para fazer previsões mais personalizadas e precisas, porém mais estudos são necessários, concluíram os pesquisadores.
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Publicação
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a revista científica Clinical Neuroradiology (em inglês).
Mais Informações
Acesse a notícia original completa na página do King’s College de Londres (em inglês).
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