Notícia com publicação científica
Insônia: estudo revela por que algumas pessoas não conseguem ‘desligar’ à noite
No ritmo circadiano, picos cognitivos das pessoas com insônia podem estar significativamente atrasados em relação às pessoas não insones

Maya Lab via Shutterstock

29 de novembro de 2025, 08:10

Fonte

Candy Gibson, UniSA Austrália

Publicação Original

Áreas

Biologia, Epidemiologia, Fisiologia, Gerontologia, Neurociências, Neurologia, Sono

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Resumo

Em um estudo laboratorial em condições rigorosamente controladas, 32 idosos foram monitorados (16 idosos com insônia e 16 com sono saudável) durante 24 horas de repouso na cama, em estado de vigília, para avaliação da atividade cognitiva e sua relação com o ritmo circadiano.

O estudo, liderado por pesquisadores da Austrália, é o primeiro a mapear como a atividade cognitiva flutua ao longo do dia em indivíduos com insônia crônica.

Os resultados mostraram que os picos cognitivos das pessoas com insônia foram atrasados ​​em cerca de seis horas e meia em relação às pessoas não insones.

As descobertas sugerem que abordagens personalizadas que considerem fatores circadianos e cognitivos podem ajudar contra a insônia.

Foco do Estudo

Compreender melhor as flutuações da atividade cognitiva ao longo do ritmo circadiano, através de um estudo laboratorial comparativo entre pessoas insones e não insones.

Estudo

Dormir não se resume a fechar os olhos. Trata-se do cérebro se desligar do pensamento direcionado a objetivos e do envolvimento emocional. Nosso estudo mostrou que, na insônia, esse desligamento é atenuado e atrasado, provavelmente devido a anormalidades no ritmo circadiano. Isso significa que o cérebro não recebe sinais fortes para ‘desligar’ à noite

Dr. Kurt Lushington, professor da UniSA Austrália

Resultados

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Autores/Pesquisadores Citados

Professor da UniSA Austrália

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