Notícia com publicação científica
Descoberta de novo mecanismo pode melhorar imunoterapia contra vários tipos de câncer
Descoberta pode explicar diferenças nas respostas a tratamentos com imunoterapia em pacientes oncológicos

National Cancer Institute/NIH Visuals Online

Metástase de câncer de pulmão

6 de agosto de 2025, 11:58

Fonte

UNSW e Instituto Garvan de Pesquisa Médica

Publicação Original

Áreas

Bioinformática, Biologia, Biomedicina, Engenharia Biológica, Epidemiologia, Farmácia Oncológica, Genética, Genômica, Imunologia, Imunoterapia, Medicina, Oncologia, Patologia, Pneumologia, Terapia Celular, Terapia Genética

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Resumo

Na Austrália, um novo estudo considerou 742 pacientes com câncer de pulmão avançado submetidos a tratamento com imunoterapia com anti-PD1 e identificou os pacientes com as melhores respostas ao tratamento.

Nestes melhores casos, os pesquisadors realizaram uma análise genética e identificaram  versões menos ativas do gene NOD2, em combinação com a ocorrência de reação do tipo autoimune causada pela imunoterapia.

E o resultado não foi limitado a pacientes com câncer de pulmão: o efeito de reforço imunológico de versões menos ativas do gene NOD2 também foi observado em 160 pessoas com diversos tipos de câncer submetidas ao tratamento anti-PD1.

Foco do Estudo

Em pacientes oncológicos em que a imunoterapia teve excelentes resultados, compreender os mecanismos subjacentes do sucesso da ativação do sistema imunológico.

Por que é importante?

Estudo

A terapia anti-PD1 tornou-se parte do tratamento padrão para muitos tipos de câncer. Mas apenas uma minoria de pessoas experimenta um benefício realmente significativo, e não entendemos completamente o porquê

Dra. Megan Barnet, médica oncologista e pesquisadora do Instituto de Genômica Celular da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW)

Resultados

Acreditamos que, para as pessoas submetidas à terapia anti-PD1 e que apresentam uma resposta autoimune ao tratamento, ter NOD2 menos ativo dá ao sistema imunológico um estímulo adicional para atacar e eliminar as células cancerígenas. Isso é animador, pois sugere que a ação das imunoterapias pode ser potencializada por meio de diversas vias complementares

Dr. Chris Goodnow, professor da Escola de Ciências Biomédicas da UNSW

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Autores/Pesquisadores Citados

Médica oncologista e pesquisadora do Instituto de Genômica Celular da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW)
Professor da Escola de Ciências Biomédicas da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW)

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