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Resumo
Pesquisadores do Grupo de Estudos em Atividade Física, Psicologia e Saúde da Universidade Estadual de Londrina (UEL) concluíram a primeira etapa de um estudo inédito com pacientes hospitalizados em tratamento para transtornos mentais que utilizam exercícios físicos como terapia complementar ao tratamento farmacológico.
Os estudos tiveram início no segundo semestre de 2024, envolvendo um grupo de 150 pacientes diagnosticados com depressão e esquizofrenia, internados no Hospital Vida de Londrina.
Os primeiros resultados mostraram a efetividade do programa de exercício físico multimodal como estratégia aplicável em clínicas e hospitais psiquiátricos.
Os dados comprovaram que o exercício pode ser utilizado como terapia complementar ao tratamento tradicional, onde são prescritos medicamentos abordagens médicas, psicológicas e sociais.
Os pesquisadores verificaram que o grupo estudado apresentou redução de intercorrências como agitação psicomotora, insônia, agressividade e desorganização do comportamento.
Outros sintomas que apresentaram melhora significativa estão ligados à excitação do cérebro na esquizofrenia como redução de alucinações, delírios e aceleração do pensamento. Os dados coletados mostram ainda benefício no comportamento geral.
O estudo foi desenvolvido durante o mestrado em Ciências da Saúde da médica psiquiatra Carolina Alves Nicolau, sob a orientação do Dr. Helio Serassuelo Junior, professor do Departamento de Ciências do Esporte da UEL. Gustavo Baroni Araújo, doutorando no Programa de Pós-graduação em Educação Física oferecido em associação entre a UEL e a Universidade Estadual de Maringá (UEM), também participou do estudo.
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Acesse a notícia original completa na página do portal O Perobal, da Universidade Estadual de Londrina.
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