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Resumo
No Mato Grosso, pesquisadores estão desenvolvendo nanopartículas a partir do fruto inteiro, casca e película do café verde, com potenciais aplicações nas indústrias alimentícia, cosmética e farmacêutica. O café verde é rico em compostos fenólicos, minerais e antioxidantes.
Os pesquisadores pretendem definir a padronização do processo de extração em larga escala, garantindo reprodutibilidade e rendimento dos compostos bioativos, para mostrar a viabilidade da produção massiva das nanopartículas.
“A indústria farmacêutica tem demonstrado crescente interesse em compostos bioativos extraídos de vegetais, devido aos seus diversos benefícios à saúde, como ação antioxidante, antiobesogênica, anti-hipertensiva e anticancerígena. Estudos indicam que o café verde possui maior concentração desses compostos em comparação ao café maduro, tornando sua extração em larga escala um projeto promissor”, explicou Luciano Carlos de Arruda, ex-pesquisador da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e participante da pesquisa.
Em relação ao transporte dos componentes ativos, os pesquisadores pretendem usar lipossomas. Essa tecnologia visa potencializar a eficácia terapêutica e a segurança biológica do extrato obtido, o que é essencial para sua utilização nas indústrias cosmética e farmacêutica.
Em relação à indústria alimentícia, espera-se que a iniciativa também incentive a produção de cafés orgânicos, agregando valor à cadeia produtiva e facilitando a obtenção de selos de qualidade para os produtos derivados.
A pesquisa está sendo liderada pela Dra. Wanessa Costa Silva Faria, pesquisadora do grupo de pesquisa em Bioprospecção de Plantas com Efeitos Nutricionais e Metabólicos da UFMT, em conjunto com a empresa Cafenólicos.
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Acesse a notícia original completa na página da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso.