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Resumo
Peixes, girinos, bivalves e crustáceos são alguns dos animais aquáticos estudados por pesquisadores envolvidos no projeto de pesquisa ‘Saúde na biota aquática em áreas agrícolas: diagnóstico e busca de soluções’, que analisa a contaminação de animais de determinados ambientes aquáticos da região norte do Paraná.
Com a coordenação da Dra. Cláudia Bueno dos Reis Martinez, professora do Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Estadual de Londrina (UEL), este é um dos trabalhos desenvolvidos pela equipe do Laboratório de Ecofisiologia Animal (LEFA) da UEL.
Agrotóxicos, microplásticos, fármacos e metais, entre outros, podem estar presentes nos ambientes aquáticos. Um dos objetivos do estudo é medir o impacto da presença dessas substâncias na saúde dos animais.
Assim, a equipe escolhe ambientes diversos – entre ‘mais limpos’ e ‘mais poluídos’ – para fazer a coleta de animais em campo. Segundo a professora, na região em foco, a agricultura é a causa que mais impacta esses ambientes.
Então, os animais coletados são analisados em laboratório: “A gente usa o sangue, a gente usa brânquia, fígado, rim, cérebro. E aí a gente coleta esses tecidos e faz o máximo de análises possível com esses tecidos, tudo o que está relacionado com a saúde deles.” Entre os aspectos analisados estão a fisiologia, a genética, a histologia e o comportamento dos animais, para verificar se tudo está funcionando normalmente ou se os animais sofreram algum dano.
A professora explicou que os pesquisadores procuram alternativas para substituir os agrotóxicos sintéticos usados na agricultura – que causam mais danos ao meio ambiente – por pesticidas de origem natural, como óleos vegetais. Eles realizam testes dos compostos no ambiente e também testam com nanocápsulas para examinar se isso prejudica os organismos ou se são opções seguras.
Outra fase do estudo é a tentativa de tratar os ambientes impactados por meio da fitorremediação. De acordo com a professora, o processo consiste em levar plantas até os locais afetados para que elas absorvam os contaminantes. Assim, a equipe realiza testes para verificar se as plantas realmente retiram as substâncias prejudiciais.
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Acesse a notícia original completa na página da Universidade Estadual de Londrina.
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