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Luke Auburn, Universidade de Rochester
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Resumo
Pesquisadores da Universidade de Rochester desenvolvem novas tecnologias que podem tornar o ultrassom uma ferramenta com mais precisão para melhorar o diagnóstico do câncer, doenças hepáticas e outras patologias.
Essas novas tecnologias podem ser facilmente adaptadas aos equipamentos de ultrassom existentes, já que não requerem novo hardware.
Pesquisadores da Universidade de Rochester, nos EUA, tiveram quatro patentes emitidas para tecnologias de diagnóstico por ultrassom, sendo que duas das patentes estão relacionadas à técnica chamada H-Scan, e outras duas se concentram em campos de ondas de cisalhamento reverberantes.
Segundo o Dr. Kevin Parker, professor de engenharia na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas de Rochestar, há imagens que em muitos casos não são claras, estão escondidas ou obscurecidas (imagens com artefatos), e que portanto dificultam a análise médica.
Para ajudar a extrair os recursos ocultos que podem indicar problemas em órgãos como no fígado, tireoide ou mama, os pesquisadores utilizaram teoria avançada de física, matemática e teoria de dispersão.
Essas são invenções que você pode adaptar aos sistemas de imagem existentes: você pode reprogramar os scanners para processar nossa solução
A técnica H-scan para imagens de ultrassom em preto e branco padrão atribui cores a recursos – por exemplo, codificando a gordura acumulada no fígado como amarela ou o câncer aparecendo na mama como vermelho.
Tecnologias relacionadas aos chamados ‘campos de ondas de cisalhamento reverberantes’ podem fornecer novos recursos para a elastografia – como a detecção da rigidez do tecido. Como destacou o professor Parker, muitas patologias mudam as propriedades dos tecidos, incluindo sua rigidez, como em determinados cânceres.
De acordo com o Dr. Kevin Parker, com essas tecnologias, os médicos e radiologistas podem ter informações importantes de maneira mais barata, rápida e precisa. E o melhor: as novas tecnologias podem ser facilmente adaptadas aos equipamentos de ultrassom existentes, não requerendo novo hardware.
Técnica H-scan
A técnica H-scan usa uma estrutura simplificada para caracterizar o comportamento de espalhamento da imagem e visualizar os resultados como codificação de cores da imagem B-scan. A metodologia começa com um modelo de convolução padrão de formação de pulso-eco típicos e, em seguida, combina esses resultados com a matemática das Funções de Hermite Ponderadas Gaussianas.
Nesta estrutura, os ecos podem ser classificados como retornando de categorias específicas de dispersores, e estes podem ser convenientemente exibidos de maneira colorida. Assim, algumas informações não evidentes em imagens de pulso-eco em escala de cinza convencionais podem ser melhor visualizadas no formato H-scan.
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