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Resumo
Em 2024, a Universidade de Waterloo, no Canadá, abriu as portas da chamada Innovation Arena, um novo espaço de colaboração dentro do Campus de Ciências da Saúde para facilitar a criação e acelerar novas startups que possam desenvolver tecnologias inovadoras para a saúde.
Neste sentido, a Universidade de Waterloo destacou uma lista de inovações e tecnologias disruptivas que startups fundadas por professores, pesquisadores ou estudantes da universidade têm desenvolvido na área da saúde:
Gel para lentes de contato para administração de medicamentos
Pesquisadores de Waterloo desenvolveram um hidrogel à base de silicone impresso em 3D que pode liberar continuamente medicamentos por meio de lentes de contato. O hidrogel é durável, flexível e estável, mantendo a eficácia do medicamento mesmo após um mês de armazenamento.
FluidAI: Plataforma de monitoramento pós-operatório
A FluidAI, cofundada por ex-alunos da universidade, auxilia o cuidado pós-operatório com um sistema de monitoramento inteligente que detecta vazamentos, sangramentos e infecções precocemente, melhorando os resultados para pacientes de cirurgia abdominal. O sistema usa nanotecnologia e inteligência artificial (IA) para identificar complicações antes que os sintomas apareçam, reduzindo a mortalidade e o tempo de recuperação.
Foqus: Imagens médicas quânticas
Startup fundada por pesquisadores está avançando em imagens médicas com soluções inovadoras alimentadas por tecnologias quânticas e inteligência artificial. Os algoritmos de informação quântica proprietários aumentam a sensibilidade e a resolução da tecnologia de ressonância magnética, permitindo imagens de maior resolução, mais econômicas, com tempos de varredura dez vezes menores e recursos de detecção precoce de doenças.
HeadFirst: Teste de saliva para concussão
A HeadFirst é uma startup apoiada pela incubadora de Waterloo, que desenvolveu um teste baseado em saliva para detectar concussões de forma rápida e precisa. O teste tem como alvo biomarcadores liberados na saliva após uma lesão cerebral. Inspirada pelas limitações dos testes subjetivos de concussão, a equipe projetou uma solução não invasiva e econômica para uso em campos esportivos.
MedInclude: Plataforma de IA para comunicação inclusiva
A startup MedInclude desenvolveu uma plataforma que simplifica a linguagem médica complexa, traduz materiais para vários idiomas e inclui recursos de voz para texto para auxiliar pacientes com proficiência limitada em inglês. Ao melhorar a acessibilidade e a compreensão, a MedInclude visa criar um atendimento mais inclusivo.
MyPharmacist: Plataforma de IA para farmacêuticos
A MyPharmacist é uma startup que aborda ineficiências nas revisões de consultas em que os farmacêuticos revisam os medicamentos dos pacientes. Aproveitando a IA, a MyPharmacist simplifica essas revisões transcrevendo dados e gerando pontos de discussão personalizados, economizando tempo e aprimorando o atendimento para casos complexos.
Ossos impressos em 3D
Pesquisadores de Waterloo desenvolveram um material nanocompósito de biopolímero imprimível em 3D que imita o tecido ósseo, oferecendo uma solução inovadora para reparo esquelético e cirurgia reconstrutiva. O material, que combina nanopartículas, pode ser personalizado para corresponder à anatomia dos pacientes, reduzindo a dependência de implantes de metal ou material ósseo doado e melhorando a aceitação de enxertos.
Em suas publicações, o Portal SciAdvances tem o único objetivo de divulgação científica, tecnológica ou de informações comerciais para disseminar conhecimento. Nenhuma publicação do Portal SciAdvances tem o objetivo de aconselhamento, diagnóstico, tratamento médico ou de substituição de qualquer profissional da área da saúde. Consulte sempre um profissional de saúde qualificado para a devida orientação, medicação ou tratamento, que seja compatível com suas necessidades específicas.
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Acesse a notícia original completa na página da Universidade de Waterloo (em inglês).
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Escola Politécnica Federal de Lausanne