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Universidade Monash
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Resumo
A startup xCystence Bio, uma empresa de biotecnologia iniciada na Universidade Monash, na Austrália, recebeu um financiamento para impulsionar o desenvolvimento de nova terapia para a Doença Renal Policística (PKD).
Os pesquisadores da Universidade Monash que fundaram a startup identificaram uma via de sinalização celular ativa na PKD que, quando bloqueada em modelos animais da doença, impede a formação de novos cistos e o crescimento dos cistos já existentes.
Com o financiamento, os pesquisadores podem continuar os estudos e testes clínicos necessários para o desenvolvimento de uma nova família de medicamentos para tratar a PKD.
A Doença Renal Policística (PKD) é uma família de doenças genéticas nas quais múltiplos cistos grandes se formam nos rins. Trata-se de uma condição progressiva que geralmente piora ao longo da vida do paciente e é uma das principais causas de insuficiência renal que requer diálise ou transplante.
Recentemente, a startup xCystence Bio, uma empresa de biotecnologia iniciada na Universidade Monash, na Austrália, recebeu um financiamento da incubadora CUREator da Brandon BioCatalyst para impulsionar o desenvolvimento de nova terapia para a PKD.
Liderada pelo Monash Biomedicine Discovery Institute (BDI) e pelo Monash Institute of Pharmaceutical Sciences (MIPS), a xCystence Bio destacou a importância de apoiar startups iniciadas em universidades, permitindo que elas transformem descobertas em estágio inicial em produtos práticos e comerciais que proporcionem melhores resultados de saúde e contribuam efetivamente para a comunidade.
A xCystence Bio identificou uma via de sinalização celular ativa na PKD que, quando bloqueada em modelos animais da doença, impede a formação de novos cistos e o crescimento dos cistos já existentes.
O investimento é uma prova do impacto potencial do xCystence Bio no tratamento da PKD, bem como da expertise da Monash em levar pesquisas inovadoras do laboratório para a aplicação clínica
O Dr. Paul Stupple, professor do MIPS e um dos fundadores da xCystence Bio, afirmou que há uma necessidade significativa de novos tratamentos para a PKD, visto que a gestão atual se concentra no tratamento dos sintomas, em vez da cura da doença em si.
“Cerca de 12 milhões de pessoas em todo o mundo são afetadas pela PKD, doença que frequentemente leva à insuficiência renal, exigindo tratamentos como diálise ou até mesmo transplante. Nossa missão na xCystence Bio é desenvolver e otimizar novos medicamentos seguros e eficazes para melhorar significativamente a qualidade de vida de quem vive com PKD”, destacou o professor Paul Stupple.
O Dr. Ian Smyth, professor do BDI e cofundador da xCystence Bio, afirmou que, desde a fundação da empresa, a equipe fez avanços significativos no desenvolvimento de uma nova família de medicamentos para tratar a PKD.
“A formação da xCystence Bio deu à nossa equipe de pesquisa a oportunidade de continuar otimizando candidatos a medicamentos para PKD e progredindo através do crucial processo pré-clínico em direção à próxima etapa de desenvolvimento clínico”, concluiu o professor Ian Smyth.
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Acesse a notícia original completa na página da Universidade Monash (em inglês).
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