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Valéria Credidio, Marcos Neves Jr. e Rebeca Ribeiro, LAIS/UFRN
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Resumo
Com financiamento do programa Horizon Europe da União Europeia, pesquisadores de 18 instituições de 10 países devem desenvolver, nos próximos 4 anos, um novo ecossistema de saúde digital com foco em pacientes com doenças respiratórias crônicas.
Enfrentando os desafios de prevenção e gestão da saúde, a pesquisa pretende melhorar a qualidade de vida e os resultados de saúde de pacientes com doenças pulmonares e multimorbidades em países de baixa e média renda, com realidades socioeconômicas distintas.
Uma rede de pesquisa internacional pretende facilitar o enfrentamento de doenças respiratórias crônicas por meio do projeto Multipulm, uma iniciativa de pesquisa que beneficiará pacientes no Brasil, na Sérvia e na Turquia.
O projeto Multipulm é composto por uma cooperação internacional entre 18 instituições de 10 países – Brasil, Portugal, Grécia, Reino Unido, Bélgica, Romênia, Chipre, Sérvia, Turquia e Suíça – e terá um financiamento de 4,3 milhões de Euros (cerca de R$ 26,6 milhões) do Horizon Europe, principal programa de financiamento da União Europeia para pesquisa e inovação. O prazo de execução será de 48 meses.
O projeto tem coautoria do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN) e do o Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra (CISUC/UC).
O objetivo do projeto é desenvolver um ecossistema de saúde digital integrado de cuidados dos pacientes participantes da pesquisa. Serão utilizadas ferramentas já testadas e validadas, a fim de melhorar a gestão das doenças crônicas e reforçar a prevenção secundária em pessoas com multimorbidades associadas a doenças respiratórias crônicas.
O Multipulm pretende melhorar a qualidade de vida dos pacientes e das suas famílias, ao mesmo tempo que combate as desigualdades sociais, econômicas, políticas e organizacionais associadas à gestão complexa da multimorbidade. Assim, este projeto poderá servir de modelo para outros países
Com o ecossistema de saúde digital, os pesquisadores pretendem aprimorar a coordenação do atendimento e a aplicação de estratégias baseadas em resultados centrados no paciente. Um dos desafios do projeto é a aplicação sustentável das soluções em realidades socioeconômicas distintas de países de baixa e média renda.
De acordo com o Dr. Jorge Henriques, professor e diretor do Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra, a implementação do projeto será guiada por um plano detalhado e atividades locais de formação para capacitar os principais intervenientes no setor da saúde.
O Dr. Ricardo Valentim, diretor executivo do LAIS/UFRN, explicou que o Multipulm é um trabalho de pesquisa transdisciplinar, centrado no cuidado e na atenção à saúde de pacientes com doenças respiratórias crônicas. Portanto, alinha-se totalmente com a natureza epistemológica e o fazer científico do LAIS/UFRN. “Estamos realmente muito orgulhosos, principalmente, por saber que esse projeto será desenvolvido no Brasil, no estado do Rio Grande do Norte, nas cidades de Natal e de Mossoró. Isso significa que o nosso país e o nosso estado estão sendo um dos protagonistas do desenvolvimento científico mundial no campo da inovação em saúde”, concluiu o gestor.
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