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Resumo
Dois trabalhos científicos desenvolvidos por residentes da UTI Pediátrica do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (HC-Unicamp) foram premiados com 1º e 3º lugar na categoria de apresentação oral durante o 18º Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica, realizado recentemente em Belo Horizonte/MG.
Ambos os trabalhos foram orientados pelo Dr. Tiago Henrique de Souza, médico intensivista pediátrico do HC da Unicamp e professor do Programa de Pós-graduação em Saúde da Criança e do Adolescente da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (FCM-Unicamp).
O trabalho ‘Impacto do uso de protocolos de desmame de ventilação mecânica na terapia intensiva pediátrica: revisão sistemática e metanálise’, liderado por Letícia Nascimento Machado, médica-residente do segundo ano de medicina intensiva pediátrica do HC da Unicamp, ganhou o prêmio em primeiro lugar.
O estudo avaliou, por meio de revisão sistemática com metanálise, o impacto do desmame ventilatório guiado por protocolo em crianças criticamente doentes. Foram considerados 17 estudos com mais de 16 mil pacientes pediátricos.
“O uso de protocolos estruturados para o desmame da ventilação mecânica mostrou redução significativa no tempo de ventilação, sem aumentar riscos como falha de extubação ou mortalidade. É a análise mais completa já publicada sobre o tema na pediatria”, revelou Letícia Machado.
O terceiro lugar foi conquistado pelo trabalho ‘Escore ultrassonográfico de congestão venosa pediátrica (P-VExUS) para estimativa da pressão venosa central em crianças criticamente doentes’. O trabalho foi apresentado por Fernando de Lima Carioca, também médico-residente do segundo ano de medicina intensiva pediátrica do HC da Unicamp e doutorando em Saúde da Criança e do Adolescente na FCM-Unicamp.
O estudo propôs e avaliou um novo escore ultrassonográfico pediátrico — o P-VExUS — para estimar de forma não-invasiva a pressão venosa central (PVC), parâmetro essencial no manejo hemodinâmico.
“O escore P-VExUS mostrou excelente precisão para identificar tanto pressões venosas elevadas quanto muito baixas, com desempenho superior ao escore tradicional usado em adultos. A veia renal, em particular, se destacou como o melhor preditor de congestão”, explicou Fernando Carioca.
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Autores/Pesquisadores Citados
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