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Um simples exame de sangue para verificar a saúde da placenta, que pode evitar muitos natimortos, será testado por pesquisadores da Universidade de Melbourne e institutos parceiros em toda a Austrália.
O estudo, financiado com um investimento de quase $ 2 milhões (cerca de R$ 7 milhões), foi anunciado recentemente e pretende identificar gestações em que a placenta se deteriora rapidamente, com risco grave ao feto. O exame também sinalizaria gestações em que o bebê e a placenta estão saudáveis.
Em 2020, a equipe de pesquisa da Universidade de Melbourne, sediada no Mercy Hospital for Women, descobriu que baixos níveis da proteína SPINT1 no sangue sinalizam gestações em que os fetos apresentam grave restrição de crescimento.
O Dr. Stephen Tong, pesquisador principal do estudo, professor de Obstetrícia da Universidade de Melbourne e pesquisador do Mercy Hospital for Women, disse que esses fetos são pequenos e estão doentes porque a placenta está funcionando mal. “Saber quando os níveis da proteína SPINT1 estão baixos no sangue permitirá uma intervenção precoce para prevenir a perda de vidas infantis. O bebê pode nascer por cesariana ou parto induzido antes que ocorra um natimorto”.
A Dra. Roxanne Hastie, professora do Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Saúde Neonatal da Universidade de Melbourne e pesquisadora envolvida no estudo, destacou: “Esperamos que este teste possa se tornar parte regular do atendimento pré-natal. Seria um simples exame de sangue realizado por volta da 36ª semana de gestação, ajudando a tranquilizar muitas mulheres, mas também fornecerá uma janela vital para intervir para aquelas que precisam”.
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Acesse a notícia original completa na página da Universidade Melbourne (em inglês).
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