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Pesquisadores otimizam o uso de imagens cerebrais para estudos clínicos psiquiátricos
22 de novembro de 2024, 10:34

Fonte

Andrew Smith, Universidade Rutgers

Publicação Original

Áreas

Epidemiologia, Estudo Clínico, Imagens Médicas, Medicina, Neurociências, Neurologia, Processamento de Imagens

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Resumo

Uma nova abordagem de análise de exames cerebrais pode ajudar a compreender melhor as doenças psiquiátricas usando grupos muito menores de pacientes do que se pensava ser necessário, potencialmente acelerando o desenvolvimento de tratamentos de saúde mental mais precisos.

Até recentemente, os cientistas acreditavam que precisavam de exames de milhares de pessoas para tirar conclusões confiáveis ​​sobre como a função cerebral se relaciona com o comportamento e os sintomas — um requisito que colocava esses estudos fora do alcance da maioria dos pesquisadores clínicos.

No entanto, em um novo estudo publicado na revista Science Advances, os pesquisadores demonstraram que podem prever com precisão o funcionamento cognitivo em pacientes psiquiátricos usando centenas (em vez de milhares) de indivíduos, mantendo o rigor científico. Estiveram envolvidos pesquisadores da Universidade Yale, da Escola Médica de Harvard, da Universidade Cornell e da Universidade Rutgers, nos EUA; da Universidade Nacional de Singapura; e da Universidade Monash, na Austrália.

Os pesquisadores usaram uma abordagem chamada meta-matching, que aproveita dados de grandes estudos populacionais para aumentar a precisão de estudos clínicos menores.

A equipe conseguiu prever com precisão o funcionamento cognitivo — uma preocupação fundamental em todas as condições psiquiátricas — em três grupos diferentes de pacientes com vários diagnósticos, incluindo depressão, ansiedade e esquizofrenia.

As previsões permaneceram precisas mesmo quando testadas em diferentes grupos de pacientes, locais de varredura e testes cognitivos.

As descobertas são importantes porque os problemas cognitivos são uma grande preocupação para pacientes psiquiátricos, um problema que geralmente não melhora mesmo quando outros sintomas melhoram.

A pesquisa identificou redes cerebrais específicas envolvidas na função cognitiva. Os pesquisadores também observaram diminuição da conectividade entre essas regiões e áreas que lidam com informações sensoriais básicas. Esse padrão foi consistente em diferentes condições psiquiátricas, sugerindo que mecanismos biológicos compartilhados podem estar por trás de problemas cognitivos em várias doenças mentais.

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