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Pesquisadores identificam proteína como novo alvo promissor para imunoterapia anticâncer
26 de março de 2025, 14:49

Fonte

Universidade de Liège

Publicação Original

Áreas

Biologia, Biomedicina, Bioquímica, Biotecnologia, Entrega de Medicamentos, Farmacologia, Farmácia Oncológica, Imunologia, Imunoterapia, Oncologia, Proteômica, Terapia Celular

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Resumo

Um estudo conduzido por pesquisadores do Laboratório de Patologia Experimental da Universidade de Liège, em colaboração com o Centro Hospitalar Universitário de Liège (CHU Liège), na Bélgica, revelou que, além de seu papel bem conhecido nas metástases ósseas, a proteína RANKL exerce uma forte atividade imunossupressora em células apresentadoras de antígenos –  células dendríticas (DC)/células dendríticas plasmocitoides (pDC).

O estudo destacou o papel da RANKL na imunotolerância e demonstrou a eficácia imunoterapêutica do seu bloqueio no contexto do câncer de mama triplo-negativo.

Na progressão do câncer, embora o impacto direto do eixo RANKL/RANK nas células tumorais seja bem descrito, sua influência (e inibição) nas células imunes presentes no microambiente tumoral ainda permanece pouco conhecida.

Os pesquisadores destacaram a atividade imunossupressora da proteína RANKL no microambiente tumoral: “Usamos diferentes inibidores de RANKL e observamos uma diminuição significativa no crescimento do tumor, amplificada pela quimioterapia neoadjuvante, em nossos modelos de câncer de mama triplo-negativo”, explicou a Dra. Pascale Hubert, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Liège.

“É importante ressaltar que o efeito antitumoral da inibição de RANKL não foi observado em nossos modelos imunodeficientes, demonstrando claramente que esse efeito antitumoral é imunodependente”, acrescentou o Dr. Michael Herfs, pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de Liège.

“De uma perspectiva mecanicista, nossos resultados in vivo/in vitro mostram que a RANKL promove diferenciação de células T reguladoras e tem função supressora no microambiente tumoral ao atuar como um sinal tolerogênico em células apresentadoras de antígenos (DC/pDC)”, explicaram os pesquisadores.

Os resultados foram publicados na revista científica Journal for ImmunoTherapy of Cancer.

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Autores/Pesquisadores Citados

Professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Liège
Pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de Liège

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