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Na luta contra a leucemia, pesquisadores identificam moléculas circulares de RNA em casos graves da doença
25 de julho de 2025, 11:20

Fonte

Universidade de Pádua

Publicação Original

Universidade de Pádua

Áreas

Bioinformática, Biologia, Engenharia Biológica, Genética, Hematologia, Medicina de Precisão, Microbiologia, Oncologia

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Resumo

Novos avanços na compreensão da leucemia linfocítica crônica (LLC), uma das formas mais comuns de câncer no sangue, foram feitos por uma equipe de pesquisa internacional coordenada por pesquisadores da Universidade de Pádua, na Itália.

A descoberta diz respeito a alguns RNAs circulares, moléculas de RNA ainda pouco conhecidas, que têm se mostrado indicadores-chave para identificar as formas mais agressivas da doença, com alterações cromossômicas que aumentam a produção da proteína BCL3.

Graças a metodologias avançadas de sequenciamento e algoritmos sofisticados, o transcriptoma circular – ou seja, o conjunto de RNAs que, em vez de aparecer no formato usual de ‘fio’, aparecem no formato de um círculo – foi analisado pela primeira vez em pacientes afetados por uma forma rara e agressiva de LLC, que atinge aproximadamente 1% dos pacientes diagnosticados.

Os pesquisadores identificaram RNAs circulares altamente abundantes em células malignas, em particular as moléculas circCORO1C e circCLEC2D, presentes em grandes quantidades nos casos mais graves da doença.

A Dra. Stefania Bortoluzzi, pesquisadora do Departamento de Ciências Cirúrgicas, Oncológicas e Gastroenterológicas da Universidade de Pádua, que coordenou o estudo juntamente com o Dr. Andrea Visentin, explicou: “Essas moléculas podem se tornar verdadeiros marcadores da agressividade tumoral. Sua descoberta nos permite prever a evolução da doença com mais precisão e, no futuro, podem se tornar novos alvos para o desenvolvimento de medicamentos de RNA.”

O estudo envolveu 28 centros de pesquisa e hospitais em 12 países, mas a coordenação científica ficou a cargo da Universidade de Pádua, com papel central desempenhado pelos laboratórios de Medicina Computacional, Hematologia e Biologia Molecular.

“Estudar uma forma tão rara e agressiva de leucemia exigiu colaboração internacional”, comentou o Dr. Andrea Visentin, que coletou amostras de vários países, incluindo Suécia, Grécia, Estados Unidos e China.

O novo conhecimento pode melhorar o diagnóstico da leucemia linfocítica crônica e, ao descobrir novos alvos para terapias de RNA, pode tornar o tratamento da doença mais eficaz no futuro.

O estudo foi publicado na revista científica Journal of Hematology & Oncology.

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Autores/Pesquisadores Citados

Dra. Stefania Bortoluzzi

Pesquisadora do Departamento de Ciências Cirúrgicas, Oncológicas e Gastroenterológicas da Universidade de Pádua

Dr. Andrea Visentin

Pesquisador do Departamento de Medicina da Universidade de Pádua

Instituições Citadas

Universidade de Pádua

Publicação

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a revista científica Journal of Hematology & Oncology (em inglês).

Mais Informações

Acesse a notícia original completa na página da Universidade de Pádua (em italiano).

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