Pesquisadores estudam composição e riscos dos cigarros eletrônicos
Mais de 2.000 substâncias já foram identificadas em dispositivos de ‘vape’

Gustavo Diehl, UFSC

Mestranda Bruna Espíndola da Silva no Laboratório de Pesquisas Toxicológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

30 de setembro de 2025, 18:45

Fonte

Amanda Miranda, Agecom UFSC

Publicação Original

Áreas

Análises Clínicas, Biomedicina, Bioquímica, Pneumologia, Toxicologia, Vigilância Sanitária

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Resumo

Pesquisadores do Laboratório de Pesquisas Toxicológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) têm realizado estudos sobre a composição e os riscos associados aos cigarros eletrônicos.

Uma das pesquisas envolve um novo método para capturar o vapor do cigarro usando fibra de coco. Posteriormente, usando um equipamento de cromatografia, os pesquisadores podem identificar e analisar os efeitos das substâncias encontradas sobre a saúde humana.

Já em um estudo de revisão da literatura, os pesquisadores identificaram o impacto dos cigarros eletrônicos na saúde de adolescentes entre 12 e 19 anos. Os achados clínicos demonstraram um envolvimento respiratório significativo, muitas vezes precedido por sintomas gastrointestinais.

Em publicações científicas que detalharam a composição dos líquidos dos ‘vapes’, o óleo de THC foi a substância que mais apareceu – estava presente em mais de 80% dos dispositivos.

O cigarro eletrônico não é permitido no Brasil, ele é um dispositivo proibido, que não pode ser comercializado, não pode ter propaganda. Então, quem está vendendo, está vendendo um produto ilícito, sem controle de qualidade e que pode ter qualquer substância ali dentro

Dra. Camila Marchioni, professora do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

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Autores/Pesquisadores Citados

Professora do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Mestranda no Programa de Pós-graduação em Farmacologia da UFSC

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