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Pesquisadores desenvolvem família de compostos para melhorar tratamento de doenças metabólicas
28 de maio de 2025, 15:10

Fonte

Universidade de Valência

Publicação Original

Universidade de Valência

Áreas

Biomedicina, Bioquímica, Desenvolvimento de Fármacos, Farmacologia, Farmácia Clínica, Indústria Farmacêutica, Metabolismo

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Resumo

Pesquisadores da Universidade de Valência e do Instituto de Pesquisa Sanitária INCLIVA, na Espanha, desenvolveram uma família de compostos nitrogenados do tipo quinolina capazes de ativar os três subtipos de receptores conhecidos como receptores ativados por proliferadores de peroxissoma (PPARs).

Os PPARs são um grupo de receptores nucleares que desempenham um papel importante na regulação de processos metabólicos, como no metabolismo de lipídios e glicose, na inflamação e na adipogênese.

Os novos compostos melhoram os níveis de colesterol e glicose no sangue, por isso os pesquisadores esperam que possam ser usados ​​no tratamento de doenças metabólicas, como a hipercolesterolemia e o diabetes tipo 2.

Os compostos desenvolvidos na pesquisa poderão ser aplicados no controle da síndrome metabólica, que está relacionada à obesidade, diabetes tipo 2, hipercolesterolemia e hipertensão, entre outros fatores de risco, e que aumenta consideravelmente a possibilidade de sofrer de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares (como insuficiência cardíaca e derrame).

Atualmente, existem compostos que ativam seletivamente alguns dos subtipos de receptores PPAR. Os fibratos (fenofibrato, ciprofibrato, bezafibrato e gemfibrozil) são usados ​​no tratamento de hipertrigliceridemia e/ou hipercolesterolemia, enquanto a pioglitazona é indicada para diabetes tipo 2.

Entretanto, no tratamento da síndrome metabólica, costuma ser prescrita uma combinação de vários medicamentos (geralmente, estatinas, fibratos, metformina e/ou pioglitazona, entre outros). Portanto, o uso de um medicamento composto por um único fármaco facilitaria a adesão do paciente ao tratamento e evitaria possíveis efeitos colaterais devido às interações entre vários medicamentos.

A patente dos novos compostos foi desenvolvida com base em estudos in vitro em culturas de células e em um estudo in vivo em modelo de camundongo obeso e diabético.

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Mais Informações

Acesse a notícia original completa na página da Universidade de Valência (em espanhol).

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