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Resumo
Cientistas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Araguaia analisaram dados sobre a malária no estado de Mato Grosso no período de 2011 a 2021, identificando áreas de alto risco.
A pesquisa foi realizada através do levantamento de casos positivos para a malária notificados no estado. As informações foram retiradas dos bancos de dados públicos fornecidos pelo governo do Estado de Mato Grosso, Sistema Único de Saúde (SUS), Sistema de Informação de Agravos de Notificação e do Formulário de Notificação do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Malária (SIVEP-Malária, Ministério da Saúde do Brasil).
Os pesquisadores descobriram que a maior incidência da infecção ocorreu em populações indígenas, que apresentam probabilidade duas vezes maior de contrair a doença em relação à população não indígena.
Foram identificados 20.819 casos de malária no período de 10 anos com as maiores taxas de incidência entre homens e pessoas com baixos níveis educacionais.
Nas Américas, o Brasil possui o maior número de casos. As regiões norte, oeste e noroeste do estado de Mato Grosso apresentaram risco mais elevado de infecção pela doença. As cidades mais afetadas foram Colniza, Aripuanã, Pontes e Lacerda, Apiacás e Nova Bandeirantes.
O estudo indicou que a malária tem relação direta com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e poucas cidades das regiões mais afetadas contam com saneamento básico adequado, sistemas de drenagem, pavimentação e meio-fio.
A malária é transmitida pela picada da fêmea do mosquito-prego infectado por uma ou mais espécies do protozoário plasmódio. Os sintomas das doenças são febre alta, calafrio, tremores, suor e dor de cabeça.
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