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Cientistas deram um passo importante em direção ao desenvolvimento de um novo potencial tratamento contra a Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC, da sigla em inglês), uma bactéria associada à intoxicação alimentar grave.
As descobertas demonstraram, pela primeira vez, que o uso de um medicamento chamado Aurodox, uma alternativa potencial ao tratamento antibiótico tradicional, é um tratamento eficaz quando administrado em modelos de camundongos com STEC.
O estudo foi conduzido por cientistas da Universidade de Glasgow e da Universidade de Strathclyde, no Reino Unido, e publicado na revista científica Antimicrobials and Resistance.
A cepa STEC da E. coli, frequentemente transmitida pela ingestão de alimentos contaminados ou carne mal cozida, produz toxinas que podem deixar as pessoas muito doentes, com diarreia com a presença de sangue, cólicas estomacais e febre, com sintomas que podem durar até 14 dias.
As infecções por STEC são uma ameaça significativa à saúde pública, com uma estimativa de 2,8 milhões de casos globalmente por ano. Principalmente em crianças, a doença pode aumentar o risco de desenvolver síndrome hemolítico-urêmica, uma síndrome clínica potencialmente fatal que pode levar à insuficiência renal aguda. Os adultos também podem desenvolver uma condição semelhante chamada púrpura trombocitopênica trombótica.
O estudo também avaliou o efeito do medicamento Aurodox no microbioma intestinal. Considerando que atualmente não há tratamento antibiótico para a STEC, provar a eficácia do Aurodox em camundongos é um marco significativo, com os resultados sugerindo que o Aurodox pode influenciar o microbioma intestinal de forma benéfica, diferentemente dos antibióticos tradicionais, tornando-o uma alternativa promissora para tratar STEC.
“Nossas descobertas em modelos de camundongos são um grande passo à frente no desenvolvimento de um novo tratamento para E. coli produtora de toxina Shiga (STEC), que é uma bactéria potencialmente fatal e difícil de tratar. Nossos resultados são muito encorajadores e sugerem que o Aurodox pode ser usado como uma terapia promissora para o tratamento dessas infecções”, concluiu o Dr. Andrew Roe, professor de Microbiologia Molecular na Universidade de Glasgow e autor principal do estudo.
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Autores/Pesquisadores Citados
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Publicação
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a revista científica Antimicrobials and Resistance (em inglês).
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Acesse a notícia original completa na página da Universidade de Glasgow (em inglês).
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