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Nova classe de peptídeos criptografados apresenta importantes propriedades antimicrobianas
4 de novembro de 2024, 17:52

Fonte

Eric Horvath, Escola de Medicina da UPenn

Publicação Original

Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia

Áreas

Biologia, Bioquímica, Biotecnologia, Desenvolvimento de Fármacos, Engenharia Biológica, Farmacologia, Imunologia, Microbiologia

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Resumo

Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, identificaram uma nova classe de agentes antimicrobianos conhecidos como ‘peptídeos criptografados’, que podem expandir o conjunto de ferramentas do sistema imunológico para combater infecções.

As descobertas, publicadas na revista científica Trends in Biotechnology, revelaram que muitas moléculas antimicrobianas se originam de proteínas não tradicionalmente associadas a respostas imunológicas.

Ao contrário dos antibióticos convencionais, que têm como alvo processos bacterianos específicos, esses peptídeos recém-descobertos rompem as membranas protetoras que cercam as células bacterianas. Ao se inserirem nessas membranas, os peptídeos desestabilizam e, por fim, destroem as bactérias.

“Nossas descobertas sugerem que essas moléculas anteriormente negligenciadas podem ser participantes importantes na resposta do sistema imunológico à infecção”, disse o Dr. César de la Fuente, professor da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia. “Isso pode não apenas redefinir como entendemos a imunidade, mas também abrir novas possibilidades para o tratamento de infecções resistentes a medicamentos.”

A equipe de pesquisa testou a noção de que proteínas e peptídeos não imunes estão se comunicando ou interagindo com o sistema imunológico de maneiras até então não reconhecidas, contribuindo para sua função geral.

Os pesquisadores produziram peptídeos derivados de proteínas humanas não imunes e avaliaram sua atividade antimicrobiana. Eles observaram que quase 90% desses peptídeos demonstraram propriedades antimicrobianas significativas, particularmente ao romper membranas bacterianas.

Essa descoberta sugere que o sistema imunológico pode usar um conjunto de recursos mais amplo do que se pensava, abrindo novos caminhos para combater infecções resistentes a antibióticos.

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Autores/Pesquisadores Citados

Dr. César de la Fuente

Professor da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia

Publicação

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a revista científica Trends in Biotechnology (em inglês).

Mais Informações

Acesse a notícia original completa na página da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia (em inglês).

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