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Com voto favorável do Brasil, OMS aprova Acordo de Pandemias
21 de maio de 2025, 14:42

Fonte

Cecília Lopes, Ministério da Saúde

Publicação Original

Áreas

Assuntos Regulatórios, Bacteriologia, Biomedicina, Biotecnologia, Estudo Clínico, Imunologia, Indústria Farmacêutica, Vigilância Sanitária, Virologia

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Resumo

A 78ª Assembleia Mundial da Saúde – realizada em Genebra, na Suíça -aprovou, no último dia 20 de maio, o Acordo de Pandemias, um marco histórico para a saúde global.

O instrumento pretende coordenar respostas mais equitativas e eficazes em futuras emergências sanitárias, com base nas lições aprendidas durante a pandemia da COVID-19.

Por sua participação ativa na construção de consensos, o Brasil ganhou destaque ao longo de três anos de negociação. Além de ocupar a vice-presidência do Órgão de Negociação Intergovernamental (INB), o país também foi copatrocinador da resolução que estabelece os próximos passos para que o tratado entre em vigor.

O Acordo de Pandemias, que teve 124 votos a favor, 11 abstenções e nenhum voto contra, estabelece compromissos concretos para a redução das desigualdades no acesso a medicamentos e tecnologias de saúde, o fortalecimento da produção local, a proteção de trabalhadores da saúde, a transferência de tecnologia, o financiamento solidário e a inclusão de grupos historicamente marginalizados, como povos indígenas, pessoas com deficiência e populações em situação de vulnerabilidade. Trata-se de um instrumento que estabelece obrigações legais a partir de sua adoção pelos países.

Para o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus ,diretor-geral da OMS, o acordo é uma vitória para a saúde pública, a ciência e a ação multilateral. “Ele garantirá que, coletivamente, possamos proteger melhor o mundo contra futuras ameaças de pandemia”, afirmou.

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