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Núcleo de Telessaúde do Hospital Universitário da UFF inova o acompanhamento de hipertensos resistentes
30 de abril de 2025, 10:57

Fonte

Fernanda Nunes, UFF

Publicação Original

Áreas

Atenção Primária, Cardiologia, Enfermagem, Saúde Mental, Saúde do Idoso, Telemedicina

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Resumo

Entre as pessoas com hipertensão, há um grupo específico que exige atenção ainda maior: os hipertensos resistentes, cuja pressão arterial segue elevada mesmo com o uso combinado de três ou mais medicamentos anti-hipertensivos.

Para atender esse público, o Programa de Telessaúde a Hipertensos Resistentes oferecido pelo Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP) da Universidade Federal Fluminense (UFF) vem redesenhando o cuidado oferecido.

Criado durante a pandemia, o modelo alia teleatendimento, telemonitoramento, teleducação e teleconsulta, bem como o uso de escalas clínicas e ações de educação em saúde com foco nos hipertensos já vinculados ao ambulatório de hipertensão do HUAP.

O programa integra o Núcleo de Telessaúde do HUAP, sob coordenação da Dra. Dayse Mary da Silva Correia, professora da Escola de Enfermagem da UFF, e do Dr. Ronaldo Altenburg Gismondi, professor da Faculdade de Medicina da UFF.

O acolhimento humanizado e ampliado é uma das marcas do modelo de cuidado proposto, e reforça o papel importante de ações terapêuticas da enfermagem na atenção à saúde. Escalas validadas são aplicadas para avaliar aspectos como adesão ao tratamento, autopercepção de saúde, presença de dor crônica, humor, qualidade do sono e riscos associados à hipertensão.

Segundo a coordenadora do programa, “a experiência inicial somente da ação de telemonitoramento como uma estratégia inovadora durante a pandemia da Covid-19, junto aos hipertensos resistentes, proporcionou melhoria da qualidade de vida, como dito por eles, tornando-se fundamental para dar apoio, acolhimento, informação e segurança no autocuidado e na adesão à terapia medicamentosa”.

A professora Dayse Correia ressaltou também que “a escuta ativa em todas as atividades traz apoio emocional, auxiliando em situações tão essenciais como o controle da ansiedade, nervosismo, angústia e o sentimento de solidão”.

A docente conta que o uso de escalas clínicas também permite acompanhar a evolução dos sintomas e sugerir encaminhamentos para o médico ou para outros serviços de especialidades, quando necessário.

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Autores/Pesquisadores Citados

Professora da Escola de Enfermagem da UFF
Professor da Faculdade de Medicina da UFF

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