Inteligência artificial com computação quântica pode apoiar diagnóstico precoce do câncer de mama
Redes neurais com convolução quântica, usadas em conjunto com redes clássicas, permitem reduzir significativamente o número de parâmetros do modelo, com bom desempenho em termos de acurácia

CineVI via Shutterstock

7 de outubro de 2025, 10:36

Fonte

José Tadeu Arantes, Agência FAPESP

Publicação Original

Áreas

Computação, Engenharia Biomédica, Epidemiologia, Física Médica, Imagens Médicas, Medicina, Oncologia, Patologia, Processamento de Imagens, Simulação Computacional

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Resumo

Um trabalho desenvolvido por pesquisadores da UNESP em Bauru combinou estruturas clássicas e quânticas em um modelo de redes neurais para o apoio ao diagnóstico do câncer de mama através de imagens de mamografias e ultrassonografias.

Em vez de usar um processador quântico verdadeiro, os pesquisadores utilizaram uma plataforma clássica, como o framework PennyLane, que reproduz o comportamento ideal de um circuito quântico sem ruídos ambientais.

Mesmo utilizando um circuito com apenas quatro qubits, a rede híbrida obteve um desempenho de até 87,2% de acurácia no conjunto de teste e 86,1% no conjunto de validação.

Simuladores como os que utilizamos funcionam inteiramente em plataformas clássicas, não usam qubits reais, mas dão uma ideia de como os circuitos se comportariam no mundo quântico ideal. São livres de erros, livre de variações do ambiente que afetam bastante os computadores quânticos atuais. A rede clássica que melhor performou tinha 11 milhões de parâmetros. A nossa, com a camada quântica, tinha cerca de 5 mil. Isso muda tudo

Yasmin Rodrigues, estudante da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru

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Autores/Pesquisadores Citados

Estudante de Sistemas de Informação na Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru
Professor do Departamento de Computação da Faculdade de Ciências da Unesp em Bauru

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