
Divulgação, Universidade de Alberta
Osso humano em mesa giratória, com um marcador de referência em 'L' indicando sua posição
Fonte
Adrianna MacPherson, Universidade de Alberta
Publicação Original
Áreas
Resumo
Pesquisadores da Universidade de Alberta, no Canadá, refinaram um processo para criar reconstruções digitais 3D precisas de ossos humanos, oferecendo a estudantes e pesquisadores uma maneira acessível e econômica de estudar anatomia e biomecânica.
O novo processo usa a técnica de fotogrametria 3D, que envolve fotografar um objeto várias vezes de vários ângulos. O resultado é uma representação digital realista do objeto que pode ser manipulada virtualmente ou impressa em 3D para criar modelos físicos.
Foco do Estudo
Por que é importante?
As reconstruções digitais são valiosas para a educação em anatomia. Os estudantes podem visualizar e manipular modelos 3D dos ossos, visualizando todos os seus detalhes anatômicos.
Para pesquisas em biomecânica, alunos e pesquisadores podem usar os modelos digitais para ver como os ossos interagem com os músculos e ligamentos durante o movimento, fornecendo insights sobre o tratamento de diferentes condições musculoesqueléticas.
Estudo
O Dr. Loren Chiu, professor da Faculdade de Cinesiologia, Esporte e Recreação da Universidade de Alberta, no Canadá, juntamente com Jasmine Feddema, estudante de pós-graduação, desenvolveram um novo processo que usa a fotogrametria 3D para tornar mais acessível, precisa e reprodutível a reconstrução digital de ossos.
Segundo os pesquisadores, o objetivo da pesquisa foi facilitar estudos de anatomia e biomecânica em nível científico.
O processo de fotogrametria 3D requer apenas uma câmera digital padrão e software de baixo custo, tornando possível a reconstrução digital mesmo com recursos limitados.
Instalado em uma mesa giratória e com um objeto auxiliar como referência de posição, o osso pode ser fotografado várias vezes de vários ângulos. Após tirar fotos para obter uma visão de 360 graus do osso, os pesquisadores então viraram o osso ao contrário e repetiram o processo para gerar a imagem 3D completa. De acordo com o professor Chiu, a abordagem geralmente produz de 60 a 100 fotografias que são combinadas usando software para criar a reconstrução digital.
O resultado é uma representação digital realista, que pode ser manipulada virtualmente ou impressa em 3D para criar modelos físicos.
Reprodutibilidade
Posteriormente, eles repetiram todo o processo para verificar se a abordagem estabelecida no estudo era reprodutível e se as reconstruções permaneciam consistentes, independentemente de quando as imagens foram fotografadas ou de quem as fotografou.
Ser capaz de reconstruir algo e garantir que seja muito fiel ao objeto original que temos é essencial, caso contrário, os dados que obtemos não serão precisos e não poderemos usar essa reconstrução para estudo científico
Resultados
Comparações das reconstruções digitais com os cinco ossos reais que eles fotografaram confirmaram que a abordagem produziu representações precisas.
O professor Chiu ressaltou que os alunos também podem se envolver na criação das reproduções – uma oportunidade de aprendizado prático.
Finalmente, o processo que o professor Chiu e Jasmine Feddema descreveram pode ser aplicado a qualquer tipo de objeto, tornando-o útil em outros áreas e aplicações.
Os resultados foram publicados na revista científica Morphologie.
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Autores/Pesquisadores Citados
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