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Resumo
Foi assinado recentemente um acordo entre a Infraestrutura Europeia de Pesquisa em Agentes Altamente Patogênicos (ERINHA- em inglês The European Research Infrastructure on Highly Pathogenic Agents) e o Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM) com a intenção de colaboração no âmbito do projeto Orion – um complexo laboratorial para pesquisas avançadas em patógenos.
O projeto Orion compreenderá instalações de máxima contenção biológica (NB4) inéditas na América Latina, sendo as primeiras do mundo conectadas a uma fonte de luz sincrotron, o Sirius.
A ERINHA reúne instituições do continente europeu que são reconhecidas por conduzir pesquisas em laboratórios de níveis NB3 e NB4 de biossegurança na área de saúde pública voltadas às doenças infecciosas.
O acordo assinado entre a associação europeia e o CNPEM, foi formalizado por meio de um Memorando de Entendimento, que tem como finalidade promover a colaboração entre as instituições para garantir o fortalecimento de infraestruturas de alta e máxima biossegurança, além de impulsionar o avanço científico no estudo de agentes altamente infecciosos.
“Para o Brasil que tem como objetivo construir o Orion, é extremamente importante fazer essas conexões internacionais. Você precisa estabelecer essas parcerias, inclusive para treinar pessoas, visitar e conhecer essas estruturas. Já estamos fazendo isso com diversos laboratórios individualmente, então é interessante ampliar esse relacionamento por meio dessa rede, porque imediatamente você tem acesso a um número muito maior de laboratórios e abre um diálogo com todos eles”, afirmou o Dr. Antônio José Roque da Silva, diretor-geral do CNPEM.
Entre as vantagens proporcionadas pela parceria estão o intercâmbio entre pesquisadores através do acesso às instalações NB3 e NB4 das instituições que integram a associação europeia. Essa aproximação permitirá, por exemplo, a realização de ações conjuntas para fortalecer a expertise em gestão de riscos biológicos e o desenvolvimento de pesquisas voltadas ao avanço do conhecimento sobre patógenos que representam uma ameaça significativa à saúde pública.
“Esse é o modelo no qual a ERINHA opera na Europa: intermediando o acesso de pesquisadores que precisam realizar trabalhos nesses laboratórios sob suas tutelas, com base em segurança, proteção, coerência e práticas comuns. Esse é o caminho para o futuro, e estou feliz por podermos concretizar essa colaboração”, destacou o Dr. Jonathan Ewbank, diretor-geral da ERINHA.
Doenças infecciosas emergentes (novas infecções ou aquelas com incidência crescente) e reemergentes (previamente controladas, mas que voltam a ocorrer com grande número de casos) representam um grave problema de saúde pública em escala global. Nesse contexto, infraestruturas como o Orion são fundamentais para viabilizar o avanço das pesquisas em saúde.
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Acesse a notícia original completa na página do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais.
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