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Expedição científica internacional vai investigar consequências das mudanças climáticas na Antártica

Fonte

CNPq

Publicação Original

CNPq | Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Áreas

Ciência Ambiental, Clima, Geociências, Geografia, Mudanças Climáticas, Oceanografia

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Resumo

No próximo dia 22 de novembro, o navio quebra-gelo científico russo Akademik Treshnikov partirá do porto da cidade gaúcha de Rio Grande levando a bordo 61 pesquisadores de diversas nacionalidades que participarão da Expedição Científica Internacional de Circunavegação Antártica, a ser desenvolvida no verão austral de 2024/2025.

A expedição é uma ação do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera (INCT da Criosfera) e do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) – cujas pesquisas são financiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – e será  liderada pela equipe do Centro Polar e Climático do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Segundo o Dr. Jefferson Simões, coordenador-geral da expedição e professor de Glaciologia e Geografia Polar da UFRGS, o objetivo principal da expedição é investigar a resposta das geleiras antárticas às mudanças do clima: “Realizaremos, durante 60 dias, investigações multidisciplinares, incluindo coleta de amostras biológicas, geológicas, glaciológicas e da química atmosférica”.  As atividades serão realizadas ao longo de todo o percurso, com amostragem em estações no mínimo a cada 2 graus  de longitude.

O professor Jefferson Simões observou que o foco principal dos cientistas é investigar a estabilidade de uma série de frentes das geleiras antárticas. Ele diz que pesquisas a serem desenvolvidas os cientistas terão amostragens geofísicas, para levantar a posição de onde estão as linhas de flutuação, ou seja, onde o gelo do continente começa a flutuar.

“Uma das principais preocupações da comunidade glaciológica é sobre a (ins)estabilidade dinâmica do manto de gelo antártico. Teme-se que o rápido aquecimento da atmosfera e do oceano Austral aumente a velocidade das geleiras em direção ao mar, o que levaria ao aumento do nível dos mares em escala maior do que apresentado por cenários do Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima (IPCC)”, destacou.

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Autores/Pesquisadores Citados

Dr. Jefferson Simões

Professor de Glaciologia e Geografia Polar da UFRGS

Mais Informações

Acesse a notícia original completa na página do CNPq.

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