Envelhecer nas cidades: mais de 30% dos idosos apresentam sintomas depressivos
Prevalência de sintomas depressivos entre as mulheres é significativamente maior em relação aos homens

Celiafoto via Shutterstock

5 de dezembro de 2025, 11:25

Fonte

Felipe Veras, Centro de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG

Publicação Original

Áreas

Assistência Social, Cidades, Ciências Sociais, Desigualdade Socioambiental, Envelhecimento, Gerontologia, Inclusão Social, Saúde Mental, Saúde do Idoso, Terapia Ocupacional

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Resumo

Uma tese de doutorado da UFMG usou dados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) para analisar a ocorrência de sintomas depressivos em idosos que vivem em cidades no Brasil.

A prevalência de sintomas depressivos foi de 34,09% – 43,8% entre as mulheres e 24,5% entre os homens.

A desordem física na vizinhança, não viver em um bairro agradável, a ocorrência de poluição sonora e a sensação de insegurança na vizinhança também tiveram impacto significativo sobre os sintomas depressivos.

O estudo destacou que as mulheres, a população negra e as pessoas com menor renda são mais suscetíveis a serem afetadas por sintomas depressivos nas cidades, e o poder público pode contribuir com intervenções que auxiliem um envelhecimento mais saudável, como no caso das ‘cidades amigas dos idosos’.

A própria década do envelhecimento saudável da ONU reconhece a importância do ambiente residencial, do bairro e da cidade. O que a gente precisa é ampliar essa intervenção sobre o contexto e o ambiente urbano, com foco na promoção do envelhecimento saudável

Pablo Roccon, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

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