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Resumo
No último dia 23 de outubro, a Dra. Mariangela Hungria, pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), especificamente da Embrapa Soja, tornou-se a décima mulher a ser laureada com o Prêmio Mundial de Alimentação – World Food Prize (WFP) – reconhecido como o ‘Nobel da Agricultura’, em cerimônia realizada em Des Moines, nos EUA.
O Prêmio, concedido pela Fundação World Food Prize, celebra o impacto de 40 anos das pesquisas da cientista brasileira e sua contribuição ao desenvolvimento de insumos biológicos para a agricultura. “Estou vivendo um sonho que jamais imaginei. Essa semana tem sido muito especial e de uma muita emoção. A repercussão desta premiação tem sido incrível: uma oportunidade de abordar a sustentabilidade da produção agrícola brasileira, da nossa liderança no uso de biológicos, e mais, da importância de se investir em pesquisa”, refletiu a Dra. Mariangela.
A Dra. Mashal Husain, presidente da Fundação World Food Prize, explicou que o Prêmio Mundial de Alimentação reconhece pessoas que fortalecem a segurança alimentar global: “Não há dúvida de que a Mariangela é uma cientista incrível: ela é exatamente o tipo de pessoa que Norman Borlaug [fundador do Prêmio Mundial da Alimentação, e ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1970] estava procurando. Ela é alguém que conhece sua pesquisa, mas que compartilha os resultados com os agricultores. Dr. Borlaug sempre dizia: ‘Leve a mensagem para o agricultor’. E ele estaria incrivelmente orgulhoso hoje de saber que a Dra. Mariangela Hungria é a nossa 56ª Laureada do Prêmio Mundial de Alimentação”.
A Dra. Silvia Massruhá, presidente da Embrapa, comemorou o fato de uma pesquisadora da Embrapa ser reconhecida com o Prêmio Mundial da Alimentação: “Esse Prêmio é um orgulho para todos nós e reforça o papel da ciência brasileira na construção de uma agricultura mais sustentável. A trajetória da Dra. Mariangela Hungria expressa o compromisso da pesquisa pública com a inovação e o avanço do conhecimento em benefício da sociedade. Que esse reconhecimento sirva de inspiração para que outras mulheres sigam seus sonhos e encontrem na ciência um caminho de transformação”.
O Dr. Alexandre Nepomuceno, chefe-geral da Embrapa Soja, também comemorou o reconhecimento da cientista: “É um privilégio contar com a expertise da Mariangela na Embrapa Soja. E, principalmente, na área de bioinsumos em que o Brasil é líder mundial. A adoção dos bioinsumos vem crescendo mundialmente aproveitando a biodiversidade, colaborando para reduzir custos e as emissões de gases efeito estufa. São novas tecnologias que colocam o Brasil como referência em sustentabilidade agrícola. A Mariangela é um orgulho para a Embrapa e para todo o Brasil”.
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Acesse a página do World Food Prize (em inglês).
Acesse a noticia original completa na página da Embrapa.


