
Fonte
Charlotte Brandt, Instituto Karolinska
Publicação Original
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Resumo
Um dos pontos mais importantes na pesquisa sobre infecções é reconhecer como o corpo humano diferencia microbiota saudável ou inofensiva de agentes patógenos.
Neste sentido, os pesquisadores estudaram como a pele humana responde à colonização por uma bactéria comensal comum em comparação com um patógeno importante associado à infecção resistente a antibióticos.
Foco do Estudo
Estudo
Pesquisadores do Centro para o Avanço das Ciências Médicas e de Engenharia Integradas (AIMES) – um centro de pesquisas do Instituto Karolinska e do Instituto Real de Tecnologia (KTH), na Suécia – conduziram um estudo usando modelos de pele humana in vitro e culturas de células para abordar a interação entre hospedeiro e bactérias no ambiente da pele humana.
Tanto a imunoterapia quanto probióticos foram propostos como métodos potenciais para prevenir e tratar infecções de pele, e o estudo abordou ambas as alternativas no ambiente da pele humana.
“Foi estudado como a pele humana respondeu à colonização pela bactéria comensal comum Staphylococcus epidermidis em comparação com o clinicamente importante Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA)”, disse a Dra. Keira Melican, professora do Departamento de Neurociência do Instituto Karolinska.
Diferentemente de pesquisas anteriores, o estudo não considerou modelos de camundongos, devido a diferenças importantes entre a pele dos animais e a pele humana, tanto em relação à sua estrutura quanto à resposta imunológica às bactérias.
O estudo foi publicado na revista científica Plos Pathogens.
[O estudo] mostra como a pele humana diferencia entre sua microbiota comensal e bactérias potencialmente patogênicas que causam infecções de pele e tecidos moles
Resultados
Da perspectiva bacteriana, os pesquisadores estão se concentrando em quais aspectos das bactérias as células da pele estão detectando ao diferenciar comensais de patógenos.
Os pesquisadores destacaram o papel do estrato córneo externo da pele como uma barreira física protetora contra a invasão por Staphylococcus colonizadores.
Foram identificadas e localizadas células de Langerhans residentes no tecido, o que sugere um papel importante destas células na detecção e discriminação entre bactérias na pele humana saudável, particularmente na pele intacta.
Este cenário pode fornecer uma análise instantânea detalhada de como a pele humana diferencia entre microrganismos amigos ou inimigos.
Os resultados da pesquisa podem ter vários desdobramentos, desde novos tratamentos e prevenção de doenças da pele até a melhoria da imunidade para prevenir infecções resistentes a antibióticos.
Nós identificamos uma assinatura inflamatória específica quando a pele foi exposta ao MRSA. Esse sinal pode estar ligado às células imunes residentes no tecido, células de Langerhans
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Autores/Pesquisadores Citados
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