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Resumo
Cientistas poderão identificar melhor quais espécies e habitats de anfíbios serão mais impactados pelas mudanças climáticas, graças a um novo estudo liderado por cientistas da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW), na Austrália.
A pesquisa contou com a colaboração de pesquisadores da Universidade de Melbourne, e da Universidade de Sydney Ocidental, também na Austrália; da Universidade Tulane, nos EUA; do Instituto Politécnico Nacional e da Universidade Autônoma Nuevo Léon, no México; da Universidade de Alberta, no Canadá e da Universidade Jagiellonian, na Polônia. Os resultados foram publicados na revista científica Nature.
Os anfíbios são os vertebrados de maior risco do mundo, com mais de 40% das espécies na lista de espécies ameaçadas — e perder populações inteiras pode ter efeitos catastróficos. As extinções locais podem levar a repercussões ecológicas, como reorganização de composições comunitárias, erosão da diversidade genética e impactos na cadeia alimentar e na saúde do ecossistema.
Com o estudo, os pesquisadores descobriram como prever a tolerância ao calor de 60% das espécies de anfíbios do mundo. “Quantificar a resiliência da biodiversidade a um clima em mudança é um dos desafios mais urgentes para a ciência contemporânea”, disse o Dr. Patrice Pottier, pesquisador de pós-doutorado da UNSW e autor principal do artigo.
Como os eventos de calor extremo são a maior ameaça à sobrevivência, os pesquisadores analisaram os padrões diários de temperatura na última década para ver com que frequência os anfíbios podem enfrentar temperaturas perigosamente altas.
Eles compararam essas temperaturas com os limites conhecidos de tolerância ao calor dos anfíbios e projetaram com que frequência esses limites podem ser excedidos em diferentes cenários de aquecimento global (atual, +2°C, +4°C) em sua área geográfica.
“Descobrimos que 104 de 5203 espécies – 2% – já estão expostas ao superaquecimento em condições terrestres sombreadas. E um aumento de 4°C na temperatura global pode levar 7,5% das espécies além de seus limites fisiológicos”, destacou o Dr. Patrice Pottier.
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Autores/Pesquisadores Citados
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Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a revista científica Nature (em inglês).
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Acesse a notícia original completa na página da Universidade de Nova Gales do Sul (em inglês).
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