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O Dr. Hamid Abbasi, pesquisador do Instituto de Bioengenharia da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, receberá $ 600.000 (cerca de R$ 2,3 milhões) para pesquisa sobre o uso da Inteligência Artificial (IA) para detectar lesões cerebrais perinatais.
O projeto visa revolucionar o atendimento a recém-nascidos afetados por encefalopatia hipóxico-isquêmica – uma condição cerebral grave causada pela privação de oxigênio e fluxo sanguíneo durante o parto. Essa condição frequentemente leva a desafios de neurodesenvolvimento ao longo da vida.
O projeto se concentra em usar IA e biomarcadores avançados de EEG de alta resolução para determinar com precisão o momento e a gravidade da lesão cerebral dentro da ‘janela dourada’ crítica de seis horas após o nascimento.
O objetivo é desenvolver ferramentas de diagnóstico em tempo real para uso à beira do leito, garantindo intervenções oportunas e que salvem vidas – particularmente para populações de alto risco, como bebês prematuros.
Já a Dra. Julie Choisne receberá aproximadamente o mesmo valor para pesquisa sobre implementação de ferramentas biomecânicas para cirurgias pediátricas.
Condições como displasia do quadril e paralisia cerebral podem levar a deformidades complexas, que afetam cada criança de forma diferente.
A Dra. Julie pretende criar soluções personalizadas usando tecnologia avançada que poderia prever as estruturas corporais únicas das crianças usando imagens médicas de crianças com deformidades ósseas.
Ao criar essas ferramentas de saúde personalizadas para medicina ortopédica, ela espera desenvolver tratamentos mais precisos que podem melhorar significativamente a vida dos pacientes e retardar possíveis complicações na idade adulta, como a osteoartrite.
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Acesse a notícia original completa na página da Universidade de Auckland (em inglês).
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