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Resumo
Pesquisadores da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal (UniPinhal) desenvolveram um estudo com a finalidade de reduzir a dor neuropática em pessoas com neuropatia diabética periférica.
Na pesquisa, foi validada a aplicação da luz infravermelha monocromática em associação à fisioterapia tradicional.
“… [A dor tende] a se intensificar em repouso e durante o sono, prejudicando muito a qualidade de vida dessas pessoas. […] devido à magnitude desse quadro na vida e na funcionalidade dos indivíduos com diabetes, resolvemos estudar a fotobiomodulação como uma alternativa para combater a dor provocada por ele”, disse a Dra. Denise Miyuki Kusahara, enfermeira e professora da Escola Paulista de Enfermagem da Unifesp que participou do estudo.
Um grupo de 144 pacientes com neuropatia diabética periférica atendido na rede de atenção básica à saúde do município de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, participou da pesquisa, que teve apoio da FAPESP e foi publicada na revista científica Pain Management Nursing.
Os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos. Um deles foi tratado com aplicação de luz infravermelha monocromática de 890 nanômetros associada à fisioterapia envolvendo eletroterapia e cinesioterapia (terapia que usa movimentos para tratar o corpo). O segundo grupo foi usado como controle, recebendo o mesmo protocolo de fisioterapia, mas sem a aplicação da luz.
Os dois grupos realizaram 18 sessões de tratamento e foram acompanhados por dez semanas. A avaliação da dor ocorreu em quatro momentos, utilizando instrumentos e escalas validadas para esse fim.
“Os resultados das avaliações feitas 30 dias após o término da intervenção e seis semanas depois mostraram que os voluntários submetidos à aplicação da luz e à fisioterapia apresentaram diminuição nos níveis de dor e melhora na qualidade do sono, especialmente no caso de pessoas com dor intensa”, destacou a professora Denise Kusahara.
Segundo a pesquisadora, a probabilidade de os participantes submetidos ao tratamento apresentarem dor moderada a intensa foi 21 vezes menor do que no grupo de pessoas que não receberam a intervenção com luz.
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Autores/Pesquisadores Citados
Publicação
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a revista científica Pain Management Nursing (em inglês).
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Acesse a notícia original completa na página da Agência FAPESP.
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